Capítulo 19 - Celebridades internacionais

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Oii lindes e perfeites, cheguei com outro capítulo pra vocês. Não gostei muito e poderia ter esperado pra postar, mas percebi que estava muito tempo sem aparecer e resolvi postar assim mesmo.  Espero que gostem!

Os pais de Jenna nunca esconderam que ela era adotada e a garota nunca sentiu falta de seus pais biológicos, pois ela já tinha todo o amor que precisava. Um amor até um pouco excessivo e obsessivo em acompanhar cada passo da garota.

Quando Jenna disse que queria entrar no colégio interno, seus pais pareciam desolados, mas concordaram com a ideia pela melhor escola do estado poder dar oportunidades de sua filha entrar em uma boa universidade. A garota se sentiu culpada por sua escolha ser exatamente por querer se afastar um pouco do amor exagerado dos pais, talvez por isso que ela comparecia a todos os feriados em família.

Mesmo que a definição de família estivesse voltada em específico a ela, sua mãe e seu pai, a Ortega mais nova temia toda a proteção exagerada de seus pais quando conhecessem s/n.

- Chegamos, pequena Jenna - O motorista soou com um sorriso como forma de dar forças a garota que o encarava pelo retrovisor.

- Obrigada Shawn - A garota retribuiu o sorriso tentando soar confiante, enquanto tentava acordar a garota que ainda dormia em seu ombro - Amor? - Jenna chamava com a voz delicada, mas s/n pareceu não ouvir.

Jenna tentou o jeito clássico dos filmes de romance e começou a dar leves beijos no rosto da mulher. Ela se repreendia por fazer algo tão clichê, mas também soube que poderia se acostumar com aquilo.

Quase instantaneamente s/n sorriu e, aos poucos abriu seus olhos, já Jenna rapidamente parou de beijá-la como se não estivesse fazendo aquilo. Não queria ser datada como a brega romântica, mas já era tarde demais.

- Uma ótima maneira de se acordar - s/n falou deixando um selinho na boca de Jenna que se entregou ao momento, mesmo com sua leve insegurança.

- Chegamos? - s/n perguntou ao perceber que o carro estava parado.

- Sim, meu amor - Jenna tentava esconder o próprio nervosismo, enquanto saíam do veículo - Está nervosa?

- Eu sou ótima com mães - s/n tentava tranquilizar Jenna, mesmo que estivesse morrendo de medo.

Talvez por isso, ela tenha agarrado a mão de Jenna em busca de conforto. s/n nunca tinha visto uma casa tão grande como aquela, nem mesmo a da Rodrigo chegava perto.

- Sua casa é bonita - s/n elogiava, enquanto Jenna estava prestes a tocar a campainha, mas alguém foi mais ágil abrindo a porta no momento certo.

- Oi mãe - Jenna soou tímida, enquanto s/n estava paralisada.

A mãe de Jenna era ninguém mais, ninguém menos que Larson Ortega: a maior cirurgiã de todos os tempos, todos estavam falando dela na aula de biologia da semana passada e agora ela estava ali, de frente pra mulher que era mãe da sua namorada.

- Como eu estava com saudades suas, meu amor - A mais velha puxou Jenna para um abraço, enquanto s/n ainda parecia perplexa. 

- Seu pai não vai gostar dela - A mulher falou puxando s/n para um abraço. Jenna pareceu envergonhada com a fala de sua mãe, mas s/n nem pareceu ouvir. A mulher piscava repetidamente para acreditar.

- Você é a Larson Ortega - s/n ainda parecia confusa da situação.

- Creio que você seja s/n s/n, a namorada da minha filha - s/n assentiu sem palavras - Ela me disse muito sobre você.

- Espero que só coisas boas - s/n respondeu tentando se controlar por estar em frente de uma celebridade.

- Quando ela disse que queria te matar no primeiro dia que vocês se conheceram, eu soube que vocês iam acabar namorando - A mulher falou brincando, deixando Jenna vermelha.

- Mãe! - A Ortega mais nova repreendeu a mais nova.

- Ela é a melhor pessoa que eu poderia ter esbarrado sem querer - s/n sorriu para Jenna que parecia tímida. E toda aquela interação foi interrompida pelo pai de Jenna.

- Olha o que temos aqui, esqueceu que tem pai, Jenny? - Um homem apareceu na sala com um chapéu de chef e s/n se segurava para não desmaiar ali mesmo.

Era lógico: a Larson era casada com Guisoli Ortega, vulgo um dos maiores chefes de cozinha do mundo inteiro. A maior estrela do Masterchef e com o restaurante mais premiado de todos os tempos. s/n sentiu suas mãos tremendo.

- Oi pai - Jenna soou tímida e o homem lhe puxou para um abraço.

- Acho que a Jenna não falou de nós para você - Larson parecia se divertir com o pequeno piripaque que s/n estava tendo ao ver seu marido.

- Ela não chegou a comentar que vocês eram celebridades internacionais. Se eu soubesse, teria me arrumado melhor ou colocado uma roupa apresentável. Deus, eu estava cochilando no carro - s/n entrou em desespero tentando arrumar o próprio cabelo, enquanto Jenna e seu pai se aproximavam dela.

A mãe da Ortega tentava segurar o próprio riso, parecia que ela tinha julgado a garota muito cedo.

- Pai, essa é a minha namorada, s/n - Jenna falou segurando a mão da mulher que tremia, devido ao olhar mortal do homem a sua frente.

- É um prazer conhecê-lo, senhor Ortega. Também queria agradecê-los pelo convite, é uma honra conhecer a família da minha namorada - s/n olhava para Jenna em busca de confiança.

- Namorada? Alguém pediu a mão da Jenna pra você, Larson? Porque eu não recebi nenhuma ligação.

- Eu, eu.... - s/n gaguejava tentando pensar em algo para dizer. Ela já tinha dado uma péssima impressão para os pais de sua namorada e pequenos traços de ansiedade tomavam conta de seu corpo.

- É sério, pai? - Jenna interrompeu o momento - O senhor realmente vai querer assustar a s/n assim? - O olhar desafiador da pequena fez o homem vacilar.

- Era brincadeira - O homem puxou s/n para um meio abraço e lhe deu um tapão em suas costas - Ela é a primeira garota que você traz em casa, eu não iria infernizá-la para fazê-la ir embora e nunca mais pensar em desvirtuar a minha garotinha.

- Isso foi muito específico - s/n cochichou para si.

- O que disse, querida? - Guisoli encarava s/n.

- Acho que nós vamos nos dar bem - s/n retrucou com a pequena parcela de coragem que ela tinha.

Jenna conhecia aquele olhar da sua namorada. O seu pai tinha a desafiado e ela aceitou o desafio. Era simples, nenhum dos dois saíam perdendo. Aquele feriado tinha tudo pra ser caótico. Ela e sua mãe estavam perdidas.

Ela é demais (Jenna Ortega/you)Onde histórias criam vida. Descubra agora