Lauren Jauregui tem 25 anos, uma jovem mulher de opinião forte e determinada. Lauren é uma grande agropecuarista na região da Califórnia, ela mora em sua fazenda onde supervisiona de perto suas plantações e seus animais. Camila Cabello uma recém for...
- Nossa tá chovendo muito, sério que você não quer colocar a caminhonete na garagem? Eu acho que ela cabe lá. - Camila insistia, mas eu sabia que não caberia, hoje ela dormiria na rua. Que dor no coração.
- Tá tudo bem, ela vai ficar lá fora essa noite, esse é um bairro tranquilo, e não vamos levar em consideração o fato de que é muito difícil roubar uma caminhonete desse porte. - brinquei.
- Chocolate quente ! - Laura apareceu com dois copos e alguns biscoitos, já era por volta de sete horas da noite, o mundo caía lá fora, eu já havia trocado de roupa e estava de certa forma mais relaxada, me deitei no outro sofá que continha na sala, enquanto Camila ocupava o outro. Ela era descontraída e gostava de conversar. Isso ajudou bastante eu me sentir confortável.
- Hmmmmmmm, isso está maravilhoso. - Camila falou saboreando ainda com a caneca quente sobre as mãos.
- Devo concordar, isso está perfeito Laura. - Foi minha vez de admitir.
- Tia fique aqui vamos assistir a um filme juntas. - Camila pediu e Laura inventou uma desculpa qualquer se retirando do cômodo voltando a deixar somente eu e sua sobrinha. Decidi quebrar o silêncio enquanto Camila procurava por aplicativos de streaming.
- O que vamos assistir?
- Eu não sei.. o que você sugere? - ela parou para me olhar, esperando alguma resposta.
- Bem, eu gosto de documentários, vamos assistir largados e pelados.
A noite seguiu tranquila, acabei dormindo no meio do documentário e só me dei conta disso quando acordei no outro dia pela manhã. Bem, pelo menos eu estava com cobertor, e o sofá de Laura é muito confortável. Senti o cheiro de café adentrando minhas narinas, deduzi que Laura já estivesse acordada por aquela hora. Me sentei no sofá ainda coçando os olhos pela claridade que entrava pelas percianas. Me levantei e fui para cozinha, mas a minha surpresa foi encontrar Camila preparando o café.
- Bom dia Lauren, eu fiquei sem jeito de te acordar ontem, desc- seus olhos desceram para uma parte específica do meu corpo, o meio das minhas pernas para ser mais exata. - Você tem um pênis?! - okay Camila, muito direta você.
- Sim. - seu olhar ainda era curioso.
- Você é tipo hermafrodita?. - Eu já estava acostumada com perguntas desse tipo, não me importava mais em responder.
- Não, hermafrodita possui os dois órgãos tanto feminino, tanto masculino. Sou intersexual. - a resposta pareceu sassear sua curiosidade, o que eu agradeci internamente.
- Me desculpa por perguntar tão descaradamente assim Lauren. - seu rosto estava vermelho, ela realmente parecia envergonhada.
- Tá tudo bem, vou tomar um pouco desse café se você não se importa.
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A manhã seguiu tranquila, ainda era domingo eu já estava a caminho de volta para a fazenda. Eu tinha responsabilidades lá hoje, o sábado tinha sido muito agradável com a companhia de Camila, ela realmente era uma moça adorável, e um pouco curiosa talvez. Eu pedi o telefone dela, talvez mais pra frente poderia chamar ela para um passeio pela cidade, para ela se familiarizar mais com São Francisco, aqui tem vários pontos bonitos para serem explorados. Cachoeiras, praias, trilhas, bares com bebidas exóticas, parques naturais, com certeza ela gostaria de conhecer.
Eu gostei de São Francisco desde a primeira vez que pisei os pés aqui, eu nasci em Los Angeles mas lá sempre foi quente demais pra mim, eu sentia como se não pertencesse aquele lugar. Meus pais desde sempre foram envolvidos ao agronegócio, eles são donos de uma produtora de ração de gado e sementes. Só tiveram eu e George, e aqui estamos nós seguindo os passos de nossos pais, dando continuidade a uma geração.
Passei o dia organizando meu escritório e separando alguns papéis importantes que eu precisaria no decorrer da semana, esquentei uma lasanha que estava na geladeira como meu almoço, passei a tarde na mini academia que eu havia montado, eu gosto de malhar, então faço sempre que posso.
Meu celular acendeu a tela indicando notificação, era mensagem de Aurora, ela era uma ficante, Verônica havia nos apresentado a dois meses atrás, então as vezes saímos e aproveitamos a noite. Sinto que ela quer algo mais, mas não estou pronta para oferecer isso a ela. Aurora tem cabelos loiros, traços finos e delicados, ela é uma menina doce, não tenho intenção de partir seu coração.
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" - O que você vai fazer nesse domingo?" - foi a mensagem que ela me enviou, falei a ela que não tinha planos e que estava na fazenda, ela me ligou e conversamos um pouco, seus pais estavam de viagem para a Flórida, como tinha faculdade amanhã ela não pôde ir. Aurora tem 19 anos, mais um motivo para meu receio em me envolver mais com ela, ela é muito nova, não que seja imatura, muito pelo contrário. Ela dar uma surra lavada em várias mulheres com o dobro de sua idade, mas eu sei que temos vidas diferentes, eu escolho a fazenda e o mato, ela faz odontologia, caminhos distintos, mas enfim.
Fui tomar um banho depois do meu treino de pernas, me sentia literalmente quebrada, me vesti de forma simples, porém arrumada, passei uma maquiagem leve apenas para ressaltar meus olhos, e já estava pronta.
- Para onde vai bonita desse jeito cunhada? - Alicia e George haviam acabado de chegar. - Cheirosa em minha irmã.
- Achei que vocês só voltassem amanhã. - falei pegando uma garrafa de água na geladeira. - tô indo para casa de Aurora, não sei que horas volto.
- Cuidado para não me dar um sobrinho, Lorenzo. - George brincou, apenas neguei com a cabeça e segui para fora da casa, entrando em minha caminhonete.
O clima hoje estava agradável, não parecia que iria chover, bem, eu não queria que chovesse. Liguei a mídia da caminhonete e coloquei em uma estação de rádio qualquer apenas para não seguir o caminho em silêncio. Eu estava enjoada das minhas músicas. É raro, mas acontece.
A estrada estava um pouco ruim devido a chuva, ela estava mais barrosa, demorei 40 minutos até a casa de Aurora, coloquei a caminhonete na enorme garagem da casa dela, sem brincadeira, ali caberia facilmente mais 5 caminhonetes iguais a minha.
Agora eu estava no sofá com a cabeça de Aurora no meu colo, eu fazia cafuné em seus cabelos enquanto seus olhos estavam fechados. Ela usava um cropped branco e um short de seda preto, seu cabelo estava preso em um coque frouxo. Ela estava perfeitamente linda.
- Eu gosto do tom verde de seus olhos. - ela se sentou no meu colo, agora de frente para mim com seus braços ao redor do meu pescoço. - Você é linda. - falei deixando um breve carinho no rosto dela. Abracei seu corpo em meu colo e selei nossos lábios de uma forma calma, nossas línguas dançavam em um ritmo ridiculamente gostoso. Aurora começou a rebolar no meu colo, eu sabia muito bem aonde ela queria chegar, mas eu não havia levado camisinha.
- Ei.. eu não trouxe.. - Ela deixou leves mordidas pelo meu pescoço, aquilo estava sendo uma tortura pra mim, eu a queria muito.
- Podemos ir com calma Laur.. você pode tirar antes. - ela falava enquanto continuava os beijos , estava sendo difícil resistir.
Acabamos fazendo o que Aurora havia sugerido, agora ela estava dormindo de conchinha comigo, fiquei fazendo carinho em seu corpo até que adormeci junto.
