Capítulo 18

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Camila Cabello P.O.V

Pude sentir os raios de sol invadindo as persianas da casa de praia de Lauren, olhei para minha mão direita notando um anel do meu dedo. Respirei aliviada por tudo não ter sido só um sonho bom, ou um delírio da minha imaginação. Agora eu realmente estava namorando com Lauren, eu sou a namorada dela, não pude deixar de lembrar da nossa noite, eu finalmente perdi minha virgindade, Dinah ficará orgulhosa de mim quando souber disso.

Foi maravilhoso, Lauren teve cuidado e não foi com muita pressa, errando somente no fato de gozar dentro de mim, ela parece querer dar um irmão a Yasmin ou montar um time de futebol, algo do tipo. Mas depois que sairmos daqui, a primeira coisa que farei ela comprar, será pílulas do dia seguinte e uma cartela de anticoncepcionais.

Lauren estava dormindo tão serenamente, com os braços em volta da minha cintura e sua respiração leve batendo contra meu pescoço, ela estava tão linda, ela ficava realmente melhor sem as roupas, minha nossa, a minha parte favorita do corpo dela, pra mim se tornou o que ela tem no meio das pernas, não que eu seja uma tarada, longe disso, mas na minha primeira transa ela já conseguiu me deixar ansiando por mais. Só de lembrar eu já me excitava novamente, e para minha tortura interna, ela estava com uma ereção matinal, estava me controlando para não repetir de novo o que fizemos na noite passada, eu não queria fazer sem proteção.

Mas como se eu mesma não escutasse minha mente, resolvi me desvencilhar dos braços de Lauren e montar em seu colo, guiando seu membro ereto para minha entrada, que já estava encharcada. Gemi com o contato, sentindo Lauren dentro de mim mais uma vez, sentei em todo seu comprimento, sentindo a glande bem no fundo de minha intimidade, rebolei tentando aprofundar aquele contato ainda mais, comecei a quicar com facilidade, deixando molhada toda a extensão de Lauren com meu líquido. Eu gemia baixinho e fazia os movimentos com mais lentidão, mas mesmo assim ela acordou no meio do ato, não pude conter o rubor do meu rosto.

- Hmmm Camz, eu quero que você me acorde assim todos os dias. - suas mãos pousaram na minha cintura, guiando meus movimentos.

- Cala a boca e me fode, Jauregui.

Lauren inverteu as posições me deixando de lado, levantou uma de minhas pernas e voltou a me penetrar, aquela posição era tão gostosa, como se fosse possível, consegui sentir ela ainda mais fundo e mais gostoso. Eu não segurava mais os meus gemidos, comecei a gemer mais alto e isso pareceu impulsionar Lauren a meter mais forte, aquilo me deixou louca. Mas então ela saiu de dentro de mim.

- Por que você parou?. - perguntei irritada.

- Camz, se eu continuar vou gozar dentro de você.

- Continua, só mais um pouquinho, só até eu chegar lá aí você tira quando sentir que vai gozar, por favor. - implorei e ela pareceu ceder.

Agora Lauren me deitou na cama, me deixando completamente aberta, ela começou a colocar devagar, fazendo um vai e vem torturante, vez ou outra colocando tudo, ela começou massagear meu clitóris me fazendo revirar os olhos de tanto prazer, Lauren aumentou a intensidade das estocadas, metendo lento e fundo, era excitante demais sentir ela por completo, dentro de mim, o nosso encaixe sendo perfeito. Era como se fôssemos feitas, uma para outra. Depois de mais algumas estocadas eu gozei maravilhosamente no pau de Lauren, e ela saiu de dentro de mim despejando seus jatos quentes sobre minha barriga.
Ela se deitou ao meu lado, deixando um beijo sobre a minha testa.

- Eu acho que precisamos de um banho. - ela falou sorrindo, e eu concordei, eu estava completamente cansada e com as pernas bambas.

..

Depois que tomamos banho, fomos até uma farmácia mais próxima para comprar meus remédios e ir ao restaurante almoçar. Nosso plano seria passar a tarde na casa de praia, mas ligaram para Lauren pedindo para que ela voltasse a fazenda, alguns fornecedores estavam lá querendo conversar com ela. Isso era papel de George, mas como ele é um tremendo covarde, não está lá para resolver. Alícia se livrou daquele estrume.

Chegamos na fazenda por volta de três horas da tarde, estava um sol escaldante, muito peculiar para São Francisco que tem uma temperatura agradável, Lauren se despediu de mim com um beijo, e foi para o escritório onde os fornecedores a aguardavam, provavelmente Verônica estaria lá também. Antes de subir para o meu quarto dei de cara com tia Laura, que já estava encarando a aliança no meu dedo.

- Vocês estão namorando?

- Sim, tia. Tudo bem pra você?

- Camila, você sabe que ela vai ter uma filha. Quer mesmo ficar no meio disso tudo? Eu queria que vocês ficassem juntas, mas não nessas condições. - me deu bronca e respirei fundo, era minha tia predileta, eu não poderia ser grossa com ela.

- Tia, eu e Lauren já conversamos sobre isso. - esclareci.

- E essas marcas no seu pescoço Camila?! Vocês ao menos usaram preservativo?. - se eu falasse a verdade provavelmente seria pior, então resolvi mentir.

- Usamos, tia, você acha que sou descuidada?. - eu realmente era uma boa atriz.

- Tudo bem, Mila. Desculpe, eu quero que você seja feliz, apesar de tudo Lauren é uma boa pessoa e eu gosto muito dela. - me abraçou.

Finalmente subi as escadas indo para o meu quarto, dei a sorte de não encontrar Dinah porque ela iria me encher de perguntas. Tomei outro banho por conta do calor, e resolvi descansar um pouco enquanto Lauren estava ocupada.
Minha namorada, é tão bom falar isso, namorada, eu amo isso.

Acordei por volta de seis horas da tarde, me sentindo bem mais disposta do que antes, escovei meus dentes e desci para comer alguma coisa. Tia Laura havia feito torta de limão, estava deliciosa.
Dessa vez Dinah apareceu, estava suja de esterco de gado.

- Credo, você está fedendo. - provoquei.

- Nem todo mundo tem a sorte de dar para Lauren Jauregui e ter folgas. - resmungou e eu gargalhei.

- Estamos namorando. - sorri mostrando minha mão direita com a aliança e ela arregalou os olhos.

- Daqui a pouco ela faz um filho em você. - nesse momento virei um tomate.

- Ah não, eu acho que já fez. - Dinah falou, começando a rir e eu a ignorei voltando a comer minha torta.

- Me fala, Milz. Foi bom?. - ela roubou a colher da minha mão, tirando um pedaço da minha fatia.

- Foi muito bom. Mas não vou te contar detalhes. - dei uma piscadela.

- Finalmente você liberou essa perereca, tava demorando já.

- Meu Deus, Dinah fale mais baixo. - dei um tapa em sua cabeça.

Dinah provavelmente era a pessoa mais espontânea que eu conhecia, ela não tinha papas na língua e falava tudo que vinha a cabeça. Quando ela não dizia, sua expressão facial entregava tudo. Mas ela era uma boa amiga.

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