🚨Em processo de reescrita🚨
Você me libertou, por favor fique
Quem foi que te enganou com essas fanfics?
Por você eu tive o meu valor
Com você senti o melhor sabor
Meu amor livre...
Começando 31/05/2023
Concluído 14/05/2024
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Sofia Maia📷
O hospital é de fato, o lugar que eu mais odeio no mundo inteiro, sem dúvidas. Entrar aqui é a mesma coisa de pular em um tanque, cheio de eletricidade e ansiedade, me deixa em alerta em todos os sentidos e eu mal consigo respirar, fico totalmente sufocada.
É o meu trauma.
Mas como a minha vida de uma hora para a outra ficou toda fodida, o hospital virou a minha segunda casa. Meu pai não dá sinais de que vai acordar ou que pelo menos, vai conseguir respirar sem aquelas merdas de aparelhos, ou que os remédios estão fazendo efeitos, então, estou me obrigando a pelo menos, controlar a minha ansiedade sempre que estou por aqui.
Como? Bom... os remédios já não fazem efeito tão rápido quanto antes, já a maconha...
— E a psicóloga? Gostou dela? - minha mãe corta o silêncio. Parei de encarar o rosto pálido do meu pai e encarei a minha mãe.
— É legal até - dei de ombros - Não é nada uau, é só... Uma conversa, que eu acho que poderia ter com qualquer um de você, seria até melhor.
Não sei se é por vergonha e falta de intimidade, mas eu me sinto travada quando sento naquela poltrona e olho pra moça. Uma conversa com o Gustavo adiantaria muito mais, e ainda por cima iríamos fofocar no final e falar da vida de todo mundo.
Mas infelizmente, o meu melhor amigo não vê as coisas como eu.
— Sabe que pode conversar comigo, não sabe? - mexi a cabeça.
Mesmo ela me confirmando isso, sei que não posso conversar com ela, acho que a intimidade que deveríamos ter, nunca existiu e tá tarde de mais pra tentarmos ter.
— Quando seu pai acordar, sabe que ele não vai poder dirigir mais, não sabe - mexi a cabeça novamente - e eu não preciso de dois carros na minha garagem, e bom... Você já sabe dirigir e está sempre pra lá e pra cá de ônibus e Uber, seria mais seguro se tivesse um carro apenas pra você. Então andei pensando de você ficar com a BM.
Franzi a testa, me ajeitando na poltrona.
— A BMW que o pai morre de ciúmes? Ele vai surtar quando saber que você tá me oferecendo...
— Eu estou te dando, Sofia, o carro é seu - fiquei em silêncio - E seu pai te iria dar ele pra você de qualquer jeito, só estava esperando você tirar a sua carteira e tudo mais.
— Mas ele não me falou nada.
— Não seria surpresa se ele te avisasse antes - Faz sentido.
