𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐈

85 25 294
                                    

Cidade de Pinewood ☁

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Cidade de Pinewood ☁

Para você que deve estar se questionando. Esse portal que tanto fala, existia antes? A resposta para sua pergunta é sim, desde que foi datado em 1240, contudo depois de muitas lutas, muita pesquisa, finalmente aquele buraco do inferno foi fechado e ninguém mais ficou sabendo de nenhum outro problema, a M.C.S ficou vigiando, toda alteração que os resultados das máquinas que ficavam próximas ao local do portal davam, a equipe de pesquisa verificava, claro que mensalmente anotavam os níveis tóxicos que saiam daquele ambiente onde o limite do portal ficava. 

Tudo ao redor era morto, flores, grama, arvores, animais. Era como se alguém tivesse queimado, mas não era o caso — os gases tóxicos como enxofre, amônia e monóxido de carbono não permitiam que nos humanos chegássemos perto sem uma roupa especial com oxigênio. Tudo que morava dentro daquele mundo invertido respirava normalmente o ar de dentro, foram criaturas feitas para isso, todo seu sistema, órgãos e até a pele dele era resistente para muitas coisas, incluindo nossas balas convencionais, que a cada ano evoluíam, pois sempre surgia algo novo para catalogarmos e matarmos. 

Como dito, o portal se reabriu simplesmente do completo nada, foi um ano antes dos meus pais morrerem naquele ataque brutal, descobriram que Selena Greco foi a responsável, mas não intendiam porque ela fez aquilo e como ela descobriu um segredo tão grande que nem o presidente daquela nação sabia, muito menos o exército ou qualquer entidade governamental, tudo era feito debaixo dos panos. 

Aquela mulher não tinha escrúpulos, era famosa por ser uma geneticista, então trazer essas criaturas para cá com toda certeza tinha relação com seu trabalho, como disse o grande "Q", ainda não sabíamos, mas nossos esforços não serão em vão. 

Enfim, tinham muitas coisas ainda a serem ditas, mas no momento estou me encaminhando para o subúrbio da cidade, tenho exatamente uma hora para matar seja lá o que for e ir para meu trabalho de civil sem levantar suspeitas, afinal eu era paga — muito bem diga-se de passagem. Pela faculdade. 

No caminho entrei em contato com a equipe tática e de apoio, tinha dois investigadores forenses, era tudo que se sabia. Pensei comigo mesma "Deve estar tudo bem fodido por dentro", tenho certeza que alguém morreu. 

Coloquei meu ponto eletrônico em sincronia com meu relógio com múltiplas funções, pois aquele aparelho além de fazer ligações, mostrava o mapa da cidade, possíveis intervenções que deveria fazer se estivesse perto de mim e dava para transferir dados para celulares ou computadores sem necessidade de um cabo USB, era super criptografado. 

— Tenente Rogers. – falei do meu lado do ponto eletrônico.

— Melissa. Onde está?

— A caminho, qual a situação? – não queria perder tempo, tinha que ser direta ao ponto.

— Cercamos o prédio e retiramos os moradores de rua. Haviam apenas drogados e sem-teto aqui, por sorte será fácil de contornar essa situação. Precisamos que venha, pois você é a única que sabe lhe dar com essas bestas selvagens.

𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄́ 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐎 (𝐇𝐈𝐀𝐓𝐔𝐒)Where stories live. Discover now