𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐈𝐗

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Cidade de Pinewood ☁

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Cidade de Pinewood ☁

Hanna continuava a me guiar por aquele ambiente com várias pessoas, como sempre extrovertida e conversadeira, apenas a seguia sem questionar muito, estávamos descendo as escadas rolantes com várias compras que tínhamos feitos, tudo estava perfeitamente bem, até demais. Logo chegamos ao primeiro andar daquele imenso shopping, animada minha amiga se virou para mim com a sacola atrás do corpo se inclinando com aquele sorriso característico.

— Estou feliz que fizemos essas compras, aquele vestido ficou perfeito em você. – disse animada.

"Bem típico dela. Mas, por que tenho uma sensação estranha?"

Hanna notou que eu não respondi, logo chamou me atenção.

— Hum? O que foi? Está meio dispersa.

— Nada, não é nada. – Dei um leve sorriso. — Parece que você encontrou o paraíso das compras, Hanna. Típico de você.

— Sou ótima nisso.

Ela andou mais um pouco, olhei para cima e vi aquela imensa claraboia, logo senti o meu bracelete vibrar, aproveitei a deixa dela, para poder atender aquela ligação de David, afinal não queria perder mais pontos com ele. Mas por algum motivo o sinal estava muito ruim, o que definitivamente era estranho.

— David? Alô?

— C... ig... r... xo...Sa...- estava definitivamente impossível ouvi-lo.

Percebi também que meu celular não funcionava, na verdade, as pessoas pararam o que estavam fazendo e foram olhar seus aparelhos. Senti um arrepio na espinha e olhei para cima mais uma vez, vendo o sol deixar a claraboia mais translucida, mas tinha algo a mais ali, se aproximando rapidamente.

Logo um som alto fez todos olharem para cima, Hanna não estava perto de mim, meus olhos ficaram fixos, logo dei alguns passos para trás, aquilo não iria parar, se chocaria contra o vidro do domo do shopping. Eu não podia deixar que se machucassem, então gritei.

— CORRAM!

Simplesmente eu vi aqueles vidros serem espatifados facilmente, caindo como flocos de neves, aquelas coisas estranhas desceram voando a toda velocidade, as pessoas correram, se batendo em mim, enquanto me mantive paralisada. A confusão se espalhou rapidamente, as pessoas corriam para se proteger, algumas gritando, enquanto outras tentavam entender a situação.

A luz do dia desapareceu gradualmente à medida que os morcegos de tamanho inexplicável invadiam o shopping, criando uma atmosfera caótica e tensa.

Eles grunhiam tão alto que meus ouvidos doeram, na verdade, de todos que estavam próximos. Era tão alto que me ajoelhei, tapando a região para evitar aquele barulho terrível. Logo parou, mas o zunido ficou ecoando. Olhei para o lado e percebi que aquelas coisas estavam matando todos que conseguiam, vi algumas serem içadas por aquelas coisas, que repartiam seus corpos como se fossem abutres brigando por comida, uma cena de horror. Uma mulher tentou correr, mas uma daquelas coisas a pegou atrás da mesa, ouvi seus gritos e nada pude fazer, apenas vi o chão ser imundado por sangue e restos mortais.

𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄́ 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐎 (𝐇𝐈𝐀𝐓𝐔𝐒)Where stories live. Discover now