𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐗𝐈𝐈𝐈

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Cidade de Pinewood ☁

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Cidade de Pinewood ☁

Fui ao hospital, tinha que ver como minha única amiga estava devido ao ataque, não sabia como ela iria reagir me revendo, afinal menti todo esse tempo, estava nervosa, ainda tinha o plano com a Selena, iria com o Apolo, essa "equipe" que formei — não gostava de equipes, sempre preferi trabalhar sozinha. Passei pelos corredores com as mãos nos bolsos do casaco de lã, aquele ar frio me fazia bater os dentes um pouco — acho que os Slopers não estavam fazendo efeito, nunca fui de sentir frio. David não havia me ligado desde então, por um lado estava temerosa, mas por outro era bom ganhar aquele tempo, vai saber se ele não me afastaria.

Finalmente estava no andar do quarto da Hanna, nunca fiquei tão ansiosa por algo, sempre fui fria e insensível, mas ela era a única pessoa que se importava verdadeiramente comigo a única que poderia contar tudo, mesmo assim menti por quase quatro anos, nos conhecíamos há um tempo considerável, se ela me odiasse não a culparia.

Bati na porta e o pai de Hanna abriu, ele me abraçou e pediu que eu entrasse, sua esposa estava ao lado da minha amiga, ambas riam um pouco, mas o semblante de Hanna mudou ao me ver, era algo sem humor, sem vontade de me olhar.

— Melissa, venha. Querida, seu pai e eu vamos tomar um café. – Ela repousou rapidamente a mão em meu ombro, assenti e ela saiu.

Me aproximei lentamente, passos enrijecidos, não me sentei, apenas deu um leve sorriso sem mostrar os dentes, era nítida a tensão entre nós duas.

— Como você está? – indaguei com cuidado em minhas palavras.

— Bem, graças a você. Obrigada.

Ela falou comigo de uma forma seca, senti um abismo entre nós duas. Sei que nunca fui fácil de se lidar, que cometi deslizes várias vezes com a Hanna, mas nunca brigávamos de uma forma que ficássemos mais de algumas horinhas sem nos falar, mas sentia que dessa vez seria diferente. Ela se ajeitou naquela cama de hospital, ficando com a coluna bem ereta.

— Melissa. Quem é você de verdade? – aquela pergunta foi um soco no estômago, não sabia o que responder.

— Hanna eu...

Ela levantou a mão para que eu não continuasse aquela conversa, minhas explicações não valeriam de nada naquele momento, ela estava brava e eu era o motivo da sua irritação. Assim ela respirou fundo, olhou bem seria para mim e começou falar.

— Te conheço a quase quatro anos, sei da morte dos seus pais, do fato de não gostar das pessoas, de evitar conversar com os outros, mas parece que não te conheço mais. O que aconteceu ontem foi... não sei, você, aquelas coisas. Mente para mim há quatro anos.

— Hanna me escuta. – Tentei chegar perto, mas ela se encolheu. Era medo.

— Você poderia te contado para mim, iriamos enfrentar seja lá o que tenha juntas. Melissa, para você eu não sou nada? Apenas a riquinha? Ou a idiota? Me diz.

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⏰ Última atualização: Mar 18 ⏰

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𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄́ 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐎 (𝐇𝐈𝐀𝐓𝐔𝐒)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora