𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈

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Cidade de Pinewood ☁

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Cidade de Pinewood ☁

Finalmente cheguei a parte imunda de Pinewood, tinham algumas prostitutas por ali, mendigos e viciados que ficavam nos prédios abandonados, pus as mãos nos bolsos do casaco grosso que estava usando, vi um dos prédios com a tinta gasta e adentrei, alguns moradores de rua estavam com túneis com fogo dentro para se aquecerem da noite fria daquela cidade. Ninguém ousou me incomodar, também não teriam a menor chance.

Olhei para o bracelete, mas o rastreamento terminava justamente naquele local, então precisava pedir informações, olhei ao redor e comecei a andar um pouca mais, vi uma mulher, ela estava segurando um cachecol, ao notar bem, era de Hanna e aquilo me acendeu um alerta.

— Oi... – falei com a mulher de aparência desgastada, devido às drogas, estava magra e com os dentes bem sujos.

— O que, não faço programas com mulheres, cai fora.

— Não quero programa algum. Você viu a dona de cachecol? – mostrei a foto para aquela mulher que olhou com desdém.

— O que vai me dar por essa informação? Não faço nada de graça.

Revirei os olhos e peguei dez dólares do meu bolso, mostrando para ela que tinha algum dinheiro.

— Minha informação não vale essa porra de dinheiro. Sai.

Logo me agachei ao lado dela, deu um sorriso de lado e olhei bem para aquela criatura magra e quase sem vida na minha frente. Minha vontade era de quebrá-la ao meio, mas não foi para isso que vim.

— Escuta. – Bati o dinheiro no peitoral dela. — Pega essa merda de dinheiro e compra a porra da sua droga e fica doidona, preciso dessa informação, se não me der juro que não vai querer saber o que posso fazer com você nesse estado atual e medíocre da sua vida patética.

Ela arregalou os olhos quando percebeu que era uma ameaça séria.

— Ok, Ok, não precisa ficar com raiva, dona. Ela foi para o prédio amarelo, é o único que apesar de abandonado e pichado, a tinta não está gasta. Ela parecia bem feliz com os amigos dela, até deixou isso aqui comigo.

— Amigos? "Isso não é um bom sinal" – olhei para o cachecol, que era de Hanna e retirei das mãos daquela estranha que não gostou, mas não impediu também. — Isso vem comigo.

Antes de sair ainda ouvi ela falar algo comigo.

— Aquele prédio é perigoso, dizem que quem entra lá não volta.

— Isso é o que veremos. – Fui embora deixando aquele lugar imundo para trás.

Comecei a andar com pensamento do que faria, de como a Hanna estava, se o que eu encontraria lá séria algum vampiro ou outra criatura que já lhe dei antes. Ao chegar naquele prédio amarelo sem muita vida, puxei o cassetete retrátil e entre, o elevador não funcionava e tinha um lance bem grande de escadas, então comecei a subir bem devagar, iluminei o caminho com o bracelete, ainda tinha que falar com David, mas aquilo era uma emergência maior, então ele poderia esperar. Aquele prédio era parte comercial e parte residencial, não sabia onde Hanna estava. Olhei em quase todos os andares que entrava, tudo estava sujo e o vazia daquele lugar era igual a um cenário de filme de horror, vidros quebrados, portas arrancas, tudo bem destruído.

𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄́ 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐎 (𝐇𝐈𝐀𝐓𝐔𝐒)Where stories live. Discover now