𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐗

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 Cidade de Pinewood ☁

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 Cidade de Pinewood ☁

Selena Greco

Estava tomando meu vinho em paz, olhando para as notícias que saíam. Meu convidado estava bem ali, conversamos bastante em ligação, era divertido ver todas aquelas coisas acontecerem e apenas eu poderia intervir para que tudo se acalmasse, meu plano era perfeito. Mas ainda assim, aquela jovem não saía dos meus pensamentos. Dei de ombros e me virei para meu convidado encapuzado, com um lenço tipo faroeste em sua boca, como um verdadeiro enigma na minha frente.

— Não foi fácil falar com você. Esse caos todo irá nos beneficiar. Sabe que estão atrás de mim, aquele maldito do David, mas tudo vai se ajeitar logo. Meus produtos irão vender como água e você terá o que quer de mim. – falei, colocando minhas mãos sob a mesa de vidro.

Ele não falou nada, apenas se levantou usando aquela roupa preta com um sobretudo de couro longo, ficou me encarando.

— Nunca foi de se comunicar, mas avise ao seu chefe que parece que encontrei o nosso pequeno problema, ainda irei investigar mais afundo. Pode ir.

Sem dizer nada, ele saiu da minha sala. Levantei e fui à janela. Aqueles vermes iriam implorar por minha ajuda, o portal irá me conceder tudo que sempre quis — Poder, glória e tudo que sempre quis ter direito, além da imortalidade. Nada iria me parar, teria controle total sobre todas as criaturas sobrenaturais, uma nova ordem mundial, claro que comigo mandando em tudo. Esse mundinho inútil irá se ajoelhar, pedindo ajuda. Será uma grande diversão.

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O carro de Apolo seguia a toda velocidade, ultrapassando todos que estavam vindo na direção contrária àquela calamidade. Hanna gritava, seus cabelos esvoaçando e o medo nítido estavam me deixando completamente sem opções para uma extração segura. Sem a equipe do QG eu precisava agir por conta própria, com um punhal e uma faca de caça.

— Chega bem perto. – Me dependurei para fora do carro, para subir no teto, tinha outro morcego grande vindo logo atrás, queria devorar Hanna enquanto ela estava presa nas garras daquela coisa.

— Melissa! O que você está fazendo?

— Salvando a minha amiga. – Subi no teto e fiquei abaixada, o veículo estava a 130 por hora, tinha uma chance de pular no animal detrás e fazê-lo me levar até o que estava com minha amiga. — MANTENHA A VELOCIDADE!

Minha respiração, meus batimentos, minha vontade de lutar, proteger quem eu amasse — Mãe, pai, prometo que vou vingá-los, vou mostrar a todos o que fizeram para calá-los, nada ficará em meu caminho. Eu pulei, usando a força dos braceletes, tudo parecia lento, parecia que eu não alcançaria meu objetivo mais uma vez, mas minha determinação era maior do que nunca.

Consegui agarrar as patas daquela coisa que tentou me derrubar, mas minha força era extraordinária. Finquei minha faca nele, o fazendo grunhir, escalando logo em seguida para chegar ao topo da cabeça daquela coisa voadora. O vento não ajudava, nem aquele bicho, que queria me derrubar a todo custo, mas assim que conseguiu pegar as orelhas dele, foi virando com toda a força para que ele me levasse até o seu similar à frente, que estava com Hanna.

𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄́ 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐎 (𝐇𝐈𝐀𝐓𝐔𝐒)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora