𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐗𝐈

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Cidade de Pinewood ☁

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Cidade de Pinewood ☁

Apolo Dúbios 

Vi aquela cena de horror, Melissa e Hanna despencando de cem metros de altura, mas algo não estava muito certo, afinal minha vizinha agarrou a amiga com toda a força do mundo se chocando violentamente no chão, levantando poeira e até fazendo alguns veículos dispararem os alarmes devido ao grande impacto. Fiquei com o olhar desesperado e corri para aonde as duas estavam. Tinha muita fumaça que eu dispersava com as mãos e tossia um pouco. Finalmente cheguei aonde à mulher que eu sentia um sentimento genuíno estava.

— MELISSA! MELISSA! – Tentei chamá-la desesperado, ninguém iria me ajudar, todos estavam correndo daquelas coisas monstruosas.

"Merda, merda, merda, não morre por favor"

Estava em pânico, Hanna também estava inconsciente e bastante machucada, toquei no tórax de Melissa e vi que seu coração batia fraco, então tinha que fazer RCP, afastei Hanna e notei que a mesma não se mexia, sozinho não tinha o que fazer, não podia fazer massagem cardíaca em ambas ao mesmo tempo, então fiz em Melissa. Dei prioridade a ela, pois se eu a trouxesse ela saberia como me ajudar a acordar Hanna.

— Reage, vamos Mel, não posso te perder. – Estava me esforçando ao máximo. Perdê-la não era uma opção.

»——————⋆◦★◦⋆——————«

— Hum... o quê? Onde estou? – indaguei ao levantar naquele lugar que remetia a minha antiga casa.

Fiquei totalmente de pé, estava usando um belo vestido branco, descalça e com rabo de cavalo. Vi as fotos na parede, meus pais Harry e Margaret. Não estava entendendo nada, apenas vi uma luz vindo da cozinha, aquele brilho intenso diminuiu, me fazendo ver aqueles que perdi há muito tempo. Meus pais estavam bem ali, minha mãe fazendo minha torta de abóbora e meu pai ajudando, ou melhor provocando-a com chantilly. Logo eles se viraram para mim, com aquele olhar, sorriso. Corri e os abracei.

— Mamãe, papai. – Meus olhos estavam cheios de lagrimas.

Pumpkin. Está com fome? Fiz sua torta preferida.

— Eu ajudei também senhora Margaret. – Provocou meu pai me fazendo rir.

Nos sentamos, oramos e comemos a deliciosa torta de abóbora, estava feliz com aquele momento, os dias felizes, estar com eles. Era pedir muito? Queria ficar, nunca mais sair dali.

Minha mãe segurou minha mão e olhou no fundo dos meus olhos. Senti uma de suas mãos tocar meu rosto, remetendo-me a minha infância, toquei a mão dela, colocando a minha sob a mesma.

— Você não pode ficar, ainda não é a sua hora.

— O quê? Não, me deixe ficar. – falei inconformada já me levantando. — Por quê? Me diz, porque mãe não podemos ficar juntos de novo.

𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄́ 𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐎 (𝐇𝐈𝐀𝐓𝐔𝐒)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora