Capítulo Vinte e Seis | A Primeira Tarefa

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❝ NARRADO POR ATHENA ARCHERON
1953 palavras / revisado. ❞

Uma multidão de feéricos estava parada ao longo de uma parede afastada

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Uma multidão de feéricos estava parada ao longo de uma parede afastada. Todos estavam vestindo roupas coloridas e requintadas; todos pareciam limpos e alimentados. Dispersados entre eles estavam feéricos com máscaras. Avaliei a multidão e depois encarei a minha rainha. Amarantha usava um vestido de rubis, chamando atenção para seus cabelos ruivo-dourados, para os lábios, os quais se abriram em um sorriso viperino quando a olhei. A rainha feérica emitiu um estalo com a língua.

——— Você parece completamente nova. — comentou Amarantha, e se virou para Tamlin, ao lado. A expressão dele permanecia distante. ——— Não diria que ela é humana, diria?

Tamlin não respondeu; sequer me encarou.

——— Sabe — ponderou Amarantha, recostando-se ao braço do trono ———, Ter um lugar de honra na minha corte é um grande privilégio. — Amarantha me observou. ——— Faça por merecer.

Havia algo de encantador e convidativo a respeito de Amarantha; parte de mim começou a entender por que os Grão-Senhores tinham caído em seus feitiços, tinham acreditado nas mentiras de Amarantha. Eu a odiava por aquilo. Tive que me lembrar vagamente de que ela estava me ameaçando. Como se dissesse "faça qualquer gracinha e você está morta". Assenti levemente com a cabeça, em uma espécie de reverência.

——— Claro. — Com um aceno de sua cabeça, a permissão para me sentar foi concedida. ——— Se me permite perguntar... O enigma para a humana fora decidido?

——— Sim. Entreguei à ela pela manhã... Quer ouvir? — Ela virou-se ligeiramente de seu imenso trono. Eu apenas balancei a cabeça indicando que sim. Os olhos escuros de Amarantha brilharam, e limpei a mente o melhor possível enquanto ela falou:

“Há quem me procure a vida inteira, sem jamais me encontrar, e aqueles que beijo, mas vêm com pés ingratos me esmagar.

As vezes parece que favoreço a inteligência e a graça, Mas abençoo todos os que arriscam com audácia.

Suave e doce minha égide costuma ser, Mas se desprezado, me torno uma fera difícil de abater.

Pois embora cada um de meus golpes seja poderoso, Quando mato, meu processo é vagaroso...”

——— Sabe a resposta?

——— Nem imagino. — Neguei, mas guardei aquelas palavras em minha memória. A rainha tornou-se a prestar atenção em sua corte, quando convocou o Grão-Senhor da Corte Noturna meu coração se tornou chumbo quando aqueles passos casuais, vagueando, ecoaram atrás. Eles pararam ao meu lado, perto demais para meu gosto.
Pelo canto do olho, avaliei o Grão-Senhor da Corte Noturna quando se curvou em uma profunda mesura. A noite ainda parecia irradiar dele, como uma capa quase invisível. Eu compartilhava segredos com ele agora, minha vida toda estava em suas mãos. Ele conversou com a rainha mas eu nem prestei atenção, em minha mente, aquelas memórias de nós dois juntos eram vivas. Chamas acesas que não iriam se apagar tão cedo. ——— Feyre está vindo.

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