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•maratona 2/3.

•maratona 2/3

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🤬💵⛓️📿:

Tô aqui no baile, mas minha cabeça tá na Atena. Minha semana foi um inferno, não aguento mais ter que ficar longe da minha mulher. Fumei pra caralho esses dias e quase não durmo. Tô sentindo tanta falta dela e do meu tete.

Tô só de olho na entrada do baile, quero ver quando ela chegar. Talvez ela nem suba pro camarote e então vou ter mais trabalho pra monitorar ela.

O MR tá na mesma mesa que eu, junto com a mulher dele. Uns parceiro do Vidigal tá aqui também, tamo tudo na mesma mesa bebendo e conversando. Mas eu não tô prestando atenção em porra nenhuma, sem cabeça pra socializar. Minha atenção tá na entrada do baile e minha cabeça na Atena.

Meu copo ficou vazio e aproveitei pra levantar e ir no banheiro. Levantei, larguei o copo no balcão do bar, pedi mais um e fui ao banheiro. Mijei, lavei as mãos e saí indo em direção ao bar pegar meu copo. O cara preparou e me entregou e quando me virei pra sair uma mina me parou.

-Oi, Marreta! Lembra de mim? - Olhei pra ela com tédio, nunca nem vi.

Marreta: Não! - Fui curto e grosso. Voltei a andar para meu lugar, porém a desgraça me parou de novo.

-A gente ficou em um dos bailes meses atrás, não lembra? Me chamo Melissa. - Alisa meu braço.

Marreta: Eu tô pouco me fudendo pro teu nome ou se eu já te comi. - Falei rude e tirei sua mão do meu braço com agressividade. - Sou casado, fia. Não tô precisado comer puta não, tenho dona já. Sai fora!

Quero ninguém que não seja minha pretinha!

Saí dali e sentei na minha mesa novamente, procurei com os olhos para ver se enxergava a Atena e avistei ela dançando com o amigo dela. Fiquei que nem um gavião de olho nela o tempo todo e não me passou despercebido os cara de olho nela também inclusive o Perigo. Tava só o ódio e o pior, ela podia ficar com eles porque não "tínhamos" mais nada.

-Patrão, tem um coroa aqui na barreira dizendo que sequestraram a filha dele e que ela tá aqui.

Meu radinho tocou.

Marreta: Que papo é esse?

-Ele rastreou o celular dela e deu aqui, uma tal de Melissa.

A mina aquela, procurei ela com os olhos e a achei escorada na grade me encarando. Esquisita, cruz credo! Como eu consegui pegar uma candanga dessas? Se bem que comparado a minha pretinha qualquer uma é candanga.

Marreta: Marca 10 que eu tô brotando aí!

Levantei e fui até a mina que já abriu logo um sorrisão. Iludida a coitada!

Marreta: Bora da um pião. - Falo e ja vou em direção a escada do camarote e a mina me segue.

Toma no cu mesmo, vou ter que ir resolver B.O por causa dessa mina e não vou poder ficar de olho na Atena.

Fui até minha moto e subi, a mina subiu logo atrás. Puta que pariu, se fuder ficar levando outra na garupa. Que a Atena não veja isso, Senhor! É só o que te peço.

Desci até a barreira e desci da moto. Quando a mina viu o pai e os vapores ali me olhou com os olhos arregalados.

Melissa: Achei que íamos dar uma volta.

Marreta: E demos, teu pai aqui todo preocupado pô. - Fui até o véio. - Se preocupa não, ela tava aqui por vontade própria e veio até aqui com as próprias pernas. - Virei para ela que estava no mesmo lugar ainda. - Não te quero mais aqui, morô? Minha mulher é surtadona e não quer as minas que eu fiquei antes de casar por aqui não. - Virei novamente pro pai dela. - Vou deixar esse mau entendido passar, mas se tua filha aparecer aqui de novo e tu vir fazer barraco aqui que nem hoje, eu não vou ser tão cordial! - Dei as costas pra eles e fui até minha moto. - Fé aí! - Piei voado pro baile, tenho que ficar na butuca da Atena.

Entrei no baile novamente e olhei em volta e não enxerguei ela. Subi pro camarote e quando tava nos últimos degraus, a avistei. Nossos olhos se encontram, mas logo uma coisa me chamou atenção. A mão do filho da puta do Perigo tava na coxa da MINHA mulher!

Eu enxerguei vermelho naquela hora. Ela tava super de boa com ele assim tão a vontade com ela. Sentei de volta no meu lugar e acendi um verdin, não tirei meus olhos dela. Vi quando ele chegou no ouvido dela e falou algo, ela assentiu com a cabeça sorrindo e logo eles levantaram e foram em direção a saída. Fechei minhas mãos em punho, em puro ódio. Só de imaginar o que eles vão fazer me da vontade de matar ele!

Perdi a conta do quanto eu fumei, percebi que tava tremendo de raiva. Quase cheirei, mas não fiz isso. Não podia me transformar num viciado, se tivesse o mínimo de chance da minha Atena e eu ficarmos juntos eu não podia estar viciado e acabar estragando tudo de uma vez.

Sem falar que meu morro depende de mim e já que por causa dele que eu não posso ficar com a mulher que eu amo, eu preciso me dedicar a ele. Pelo menos assim, eu tenho algo pra chamar de meu.

Fui para casa antes de fazer besteira e quando cheguei só tomei um banho e caí na cama, pelado mesmo. Virei pro lado e pro outro e não conseguia dormir, sentia falta da minha pretinha e do meu tete. Não conseguia parar de imaginar o que aquele filho da puta tava fazendo agora com a minha mulher.

𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 [M]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora