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•maratona 3/3.

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🤬💵⛓️📿:

Fumei pra caralho essa madrugada, bebi uma garrafa de whisky praticamente. Mandei mensagens e liguei pra Atena a noite toda, ela não respondeu nenhuma! Eu já tava neurótico, pensando que ela ia me largar. Chorei pra caralho lembrando do olhar de decepção dela.

Tava jogado no meu sofá com um copo de whisky na mão e na outra um baseado. Na mesa na frente do sofá tinha um saquinho de pó, eu ainda não cheirei, mas tô quase. Não quero começar usar essa porra de novo e ter o risco de ficar viciado mais um vez. Dessa vez eu tenho alguém para votar pra casa vivo e bem. Minha pretinha.

Atena: Que porra é essa, Pedro?! - Me assusto com sua voz alterada e a olho, vejo que ela olha para o saquinho de pó com uma cara nada boa.

Marreta: Minha vida! - Corro até ela. - Achei que você ia me abandonar, tava quase indo até sua casa e implorar para você me ouvir. - A abraço forte.

Atena: Você tá fedendo a cachaça, Pedro! Bora tomar um banho e comer alguma coisa. - Ela me puxa para as escadas. - Você já comeu alguma coisa?!

Marreta: Não. - Falo de cabeça baixa.

Chegamos no banheiro do meu quarto e ela me manda tirar a roupa enquanto ela liga o chuveiro. Fico nu e entro no box, ela me dá banho enquanto me xinga por não ter comido e me cuidado.

Atena: Coloca uma roupa enquanto eu vejo algo pra você comer. - Ela ia sair do quarto, mas eu a seguro.

Marreta: Não precisa! Eu peço pra um dos moleque ir comprar um PF pra mim. Fica aqui comigo. - Ela assente e eu vou até o closet me vestir.

Volto pro quarto e ligo o ar, desligo a luz e deito na cama. Atena deita do meu lado, pego meu celular e peço pra buscarem minha comida. Largo o telefone e puxo Atena para perto de mim.

Marreta: Eu te amo muito, vida. Não me deixa tá?! - Falo meio sonolento e acabo dormindo.

***

Acabei dormindo e acordei eram umas 17h, Atena esquentou minha comida e me acordou para comer. Comi e agora nós vamos conversar.

Atena: Pode começar falando, quero ouvir sua versão da história. - Eu suspiro.

Marreta: Quando essa parada aconteceu eu tinha acabado de fazer 19 anos e tava a 1 ano no comando do morro, eu era um moleque que tava aprendendo como os bagulho funcionavam. Meu pai me ensinou, mas foi o básico, não teve tempo pra ensinar mais. Eu era um emocionado e queria mudar toda as coisas em 1 ano e acabava trabalhando demais e pra aguentar toda a barra eu comecei a cheirar. No começo era tranquilo, o pó me dava o que eu procurava, pique pra aguentar mais horas trabalhando. Depois de uns meses eu vivia pro pó, não comia, só cheirava e trabalhava. Teu pai vivia me alertando, mas eu não tava nem aí. - Suspiro. - Tinha essa maluca ai, Vanessa se não me engano, a gente transava as vezes, mas era uma vez a cada 2 meses por aí. Eu não tinha tempo nem pra dormir direito imagina pra comer alguém. Depois de uns meses eu tava passando por um momento ruim no morro, tinha rival meu invadindo aqui toda hora e eu logo saquei que tinha X9 na parada. Investiguei e descobri que era aquela filha da puta. Eu fiquei pilhadão, como eu não percebi? A mina tinha contato comigo, no máximo, por duas horas a cada dois meses e mesmo assim conseguiu me passar a perna. Eu fiquei puto pra caralho e tinha cheirado pra porra e tava alguns dias sem dormir. Fui atrás dela e quando cheguei lá não consegui me controlar. Quando vi ela sentei a mão e só parei quando vi a mina morta no chão. - Olho para Atena que estava espantada, mas se mantinha calma. - Eu sei que nada disso justifica, mas ela não era a pessoa mais bondosa do mundo e o que ela fez resultou em muitos inocentes feridos e mortos. Eu não podia deixar uma X9 passar ilesa assim, mesmo sendo mulher. Ela não teve pena das mulheres, crianças e idosos que foram mortos ou perderam alguém nas invasões que ela ajudou.

Atena: Eu te entendo. - Ela suspira. - Eu sei que você não fez isso por ela ser mulher ou algo do tipo e sim porque ela fez mal a sua comunidade e respeito isso! Essas pessoas não têm ninguém que as protejam e as estendam a mão quando precisam.

Marreta: Então você não vai me deixar?! - Pergunto esperançoso.

Atena: Não, amor! Isso nem passou pela minha cabeça, fiquei apenas chateada com essa história, mas eu sabia que você tinha sua versão e confio em você!

Marreta: Que bom, vida, porque eu não aguentaria ficar sem você e não te daria sossego até me aceitar de volta. - Lhe dou um selinho. - Eu te amo muito!

Atena: Eu te amo muito mais.

Marreta: Duvido. - Enfio meu rosto em seu pescoço.

***

pessoas, vou postar novamente só quarta porque amanhã é meu aniversário e vou estar resolvendo as coisas p festa e aproveitar tb!

espero que vcs estejam gostando!🤍

𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 [M]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant