Angel sempre foi a garota exemplar, vem de uma família considerada perfeita, mas a verdade é que ninguém sabe como sua vida é um inferno dentro de casa.
Sendo filha do único pastor da pequena cidade de Lancaster, ela tinha que se mostrar ser a garo...
Ele é tão alto e terrivelmente bonito Ele é tão mau, mas faz isso tão bem Eu posso ver o fim enquanto isso começa.
Wildest Dreams - Taylor Swift.
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Já não sei quantas cervejas tomei.
Porém, me sinto sóbria. Talvez nem tanto, mas o suficiente para me lembrar o que estou fazendo no dia seguinte.
Papai sempre me dizia que festa eram de mundanos, pessoas que não acreditam em Deus e que não tem salvação. Agora, vejo que isso é pura fachada. Estou conseguindo me divertir e ainda acredito em Deus, e creio que ele não vai me condenar por estar tendo momentos felizes. Se Colin me visse, iria me bater tanto, a ponto de me deixar com a pele roxa. Ele mal sabe onde sua santa filha está.
Anika e eu já dançamos várias músicas, estou bem solta e isso é... libertador! Ela estava mais alterada que eu, e já vi que é bem capaz dela não conseguir chegar em casa sem vomitar umas duas vezes.
Meus pés já estavam doendo e pulsando naqueles saltos. Por mais divertido que esteja, preciso descansar.
— Amiga, vou no banheiro.— Anika diz perto de meu ouvido.
— Tá bom, eu vou lá fora pegar um ar.— Aviso e ela assente.
Anika sobe as escadas indo a procura de um banheiro e eu vou para os fundos da casa.
Retiro os saltos dos pés e os pego, piso na grama que estava úmida e geladinha por causa do sereno, e isso era aliviante. Não havia muitas pessoas aqui, então aproveito para respirar e aproveitar a brisa fresca que se passa.
— Nossa, de perto é ainda mais bonita.- Uma voz masculina diz soa e acabo me assustando. Ao meu lado, estava um garoto de cabelos pretos em corte curto, ele tem a pele morena, olhos escuros e lábios bem grossos.— E não me refiro a lua.— Disse me encarando.
Acabo rindo de seu papo furado.
— Obrigada, eu acho.— Falo sem jeito.
— Eu reparei em você a festa toda.— Diz e o olho.— Me chamou muita atenção, principalmente quando dançava.
Sem saber o que responder, apenas abaixo a cabeça e sorrio de leve.
— Há! Como sou mal educado.— Ri.— Sou o Lucca. Como é seu nome?
— Angel.
— Angel. Gostei. Aceita uma cerveja, Angel?— Me oferece um copo vermelho.
Isso faz com que me lembre a conversa que Anika e eu tivemos mais cedo.
