Capítulo 08.

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Você ama como eu mexo com você.

God is woman- Ariana Grande.

God is woman- Ariana Grande

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É domingo.

Hoje irei sair com Tom Carson, e não sei exatamente o que pensar sobre isso. Apenas vamos nos conhecer melhor, mas ainda é tudo estranho.

Acordei bem cedo e minha amiga também. Decidimos passar a manhã juntas, tomamos café da manhã e pegamos um ônibus indo até o centro da cidade. Também fomos a igreja católica, não era a primeira vez que eu acompanhava Anika em uma missa, e confesso que gosto muito de ouvir o padre falando, sem a gritaria que meu pai arruma, apenas conversando com os fiéis sobre Deus, e também, admito que sou apaixonada em Maria, mãe de Jesus.

Se Colin descobre uma coisas dessas, ele me mataria.

Após a missa, fomos em uma sorveteria e aproveitamos bastante, conversamos e ela evidentemente não deixou de mencionar sobre minha saída com Tom.

Voltamos para casa antes do almoço, pedimos comida em um restaurante e agora cá estou eu, me arrumando para sair com o gêmeo tatuado.

Anika me ajudou a escolher uma roupa. Na verdade, ela escolheu sozinha, e todas as peças são suas, a quais ela me emprestou.

— Angel, caramba!— Anika sorri.— Você fica tão linda de shorts. Precisamos comprar roupas novas, sumir com aqueles vestidos longos do seu guarda roupa.

Estou usando uma blusa preta de alcinha, que deixa minha barriga um pouco exposta, short jeans e tênis na cor branca. Era estranho usar aquele tipo de roupa, sempre fui acostumada a me tampar dos pés a cabeça, mas... algo em mim gostava desse tipo de peça, era como se eu fosse livre.

— Eu gosto dos vestidos longos.— Dou de ombros e ela ri.

— Gosta porque seu pai lhe obrigou a usar esse tipo de roupa a vida toda. Falando nele, vocês conversaram essa manhã?— Perguntou, enquanto escova meus cabelos.

— Sim, aquela hora em que você foi ao banheiro.— Deixo um suspiro escapar.— Ele nem me deixou falar com minha mãe. Estou preocupada.

— Eu sinto muito, Angel. Para ser sincera, não entendo porque seu pai é assim. Ele é pastor, deveria ser um homem bom.

— Mas ele não é.— Completo.— Vamos parar de falar disso.

— Certo! Me deixe fazer uma maquiagem em você, levantar esses cílios e destacar esses belos olhos azuis.

— Anika, está dia, não precisa disso.

— Precisa sim. Agora cala a boca.

Solto uma risada de sua maneira carinhosa e apenas deixo que ela me maquie.

Solto uma risada de sua maneira carinhosa e apenas deixo que ela me maquie

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Ouço um barulho de buzina ao lado de fora e me levanto.

Anika e eu descemos para o hall assim que terminou de me arrumar. Estou me sentindo bonita, mesmo estando simples. Optei por prender os cabelos em um rabo de cavalo, já que o dia está muito ensolarado, a maquiagem é praticamente invisível, já que ela passou apenas rímel, blush e um batom nude com gloss em cima.

Olho pela janela vendo um carro e uma moto estacionados em frente a república.

— Anika, vem comigo.— A chamo, e ela franze o cenho.

— Por que? Não é Tom?

— Você precisa ver isso.

Pego na mão de minha amiga e a puxo para fora.

Encontramos com os dois irmãos. Jace está encostado em seu carro, e Tom, em uma moto.

— Angel.— A voz grossa de Tom chama por mim.— Trouxe meu irmão, para fazer companhia para sua amiga.

Olho surpresa para ele.

— Oi, Anika.— Jace se aproxima dela, que até então estava em silêncio.— Quer ir lá para casa? Podemos tomar banho na piscina.

Ela me olhou e eu sorrio, fazendo joinha com os dedões.

— Oi, Jace. Claro, me espera trocar de roupa?— Sorriu e ele acena em concordância.— Espera aqui no hall, é mais confortável.

— Está bem.

— Até mais amiga, bom encontro.— Ela piscou para mim.

Vejo Anika e Jace entrar para dentro da República.

— Não é um encontro.— Murmuro. Me viro para Tom.— Não precisava fazer isso.

— Você pareceu preocupada com o fato da sua amiga ficar sozinha, então, o chamei.— Deu de ombros.

— Anika com certeza adorou isso. Ela meio que se interessou pelo seu irmão depois de sexta.

— Jace também se interessou nela.

— Então, meio que você agiu como um cupido.— Sorrio e ele faz uma careta.

— Apenas dei um empurrãozinho.— Um pequeno sorriso se abre em seus lábios.— Vamos?

— Sim, mas eu nunca subi em uma moto.— Confesso.

Tom me olha por alguns segundos, e então, acaba soltando um riso.

— Cada vez que nos falamos, me surpreendo com você, Hallyn. Eu te ajudo, me deixe colocar o capacete em você.

Ele se aproxima de mim, ficando a centímetros de distância, tanto que eu podia sentir o cheiro amadeirado de seu perfume. Sinto meu coração bater forte. Tom coloca o capacete em minha cabeça se afasta.

Olho para ele, que monta em sua moto, coloca o capacete e me estende sua mão.

— Suba, Angel.

Pego em sua mão estendida e de maneira desajeitada, subo na moto.

— Segure em mim.— Avisou.

Mas não faço isso, e seguro no apoio detrás.

— Não precisa, estou segurando no apoio.

Tom liga a moto e acelera dando um solavanco para frente, o que me assusta e quase me faz cair da moto, com isso, deixo um grito escapar.

— Tom!— Bato em seu ombro e ouço sua risada.

— Falei para segurar em mim, anjinho.

Meu nome já é Angel, não precisa me chamar de anjinho.— Reviro os olhos.

— Mas esse será meu apelido para você, doce Angel, ou anjinho ou... não, você ainda não está pronta para o outro apelido.

— Que outro apelido?

— Segure em mim, Angel.— Mandou.

Solto um suspiro. De maneira tímida, pouso minha mão em sua cintura.

— Assim não. Passe o braço por minha cintura. Me agarre.

Sinto minhas bochechas ficarem quentes com suas palavras.

— Mas vamos ficar muito juntos...— Digo.

— Eu não vou te morder, anjinho. Apenas se quiser.

Céus, por que ele está agindo assim? Vou morrer de tanta vergonha!

Agarro a cintura de Tom, fazendo com que meu corpo grude em suas costas. Ele acelera a moto novamente, dessa vez, eu não me assusto.

Fallen Angel.Where stories live. Discover now