Aliança - Jeon Jungkook

Capítulo 4

— O que está fazendo? — O empurro para trás. — Não se aproxime assim de novo.

— Por que não? Tenho esse direito. — Me provoca se aproximando outra vez.

Jeon me prende contra a parede, ele é aquele tipo de homem bem insistente e provocador, mas não importa, jamais cairei na dele. Tento sair a qualquer custo, mais seu braços fortes abraçam minha cintura.

— Quanto mais você resiste, mais tenho vontade de te provocar. — Sorri malicioso.

— Eu não sabia que você era um pervertido, não foi essa impressão que me causou quando nos vimos pela primeira vez. 

— Posso mudar, não posso? 

Realmente ele mudou completamente, porém esse lado dele não me interessa, na verdade, nenhum dos dois lados… Ainda insistindo, finjo cair em seus encantos, entrelaço meus braços em volta de seu pescoço e aproximo nossos rostos em uma troca de olhares profundos.

— Tchauzinho. — O empurro e saio correndo.

Jungkook narrando 

Ela me enganou direitinho.

Rio fraco vendo a garota sair rapidamente. Sento na cama vencido por ela, no começo eu achei que isso seria apenas um acordo entre nossas famílias, mais a S/n me fez mudar de pensamento, acho que vai ser interessante casar com ela.

O jantar foi longo, deu pra perceber o tédio que minha noiva estava sentindo, a cara dela entregava.

— Vamos marcar o casamento pra semana que vem. — Diz meu pai olhando o senhor Kang que concorda.

— Tão em cima assim? — S/n diz sem acreditar. — Não que eu me importe muito, mas eu ainda nem comprei um vestido e muito menos pensei na festa.

— Não se importa. — Falo rindo.

— Tá rindo por que? — Perguntou de cara feia.

Apenas neguei a olhando.

— Não se preocupe querida, já estou resolvendo tudo. — Diz minha mãe sorrindo.

— De qualquer forma, o casamento não será algo luxuoso. — Falo e minha mãe repreende.

— Será algo maior, o casamento de vocês é o símbolo de que a aliança foi renovada. — Diz o senhor Park.

— Claro né pai, pra vocês somos objetos sem valor nenhum. — Ela fala com lágrimas nos olhos.

— Não começa S/n. — O senhor Kang a repreende.

Foi constragedor, senti um pouco de remorso, mas o que posso fazer? Sei o quanto essa aliança importa pra máfia, sem ela as coisas iriam de mal a pior. O senhor Kang é um grande aliado, dependemos dele pra muita coisa, ele é o braço direito do meu pai.

[...]

— De nada. — Digo com sarcasmo.

O senhor Kang e meu pai precisavam resolver alguns assuntos, então trouxe a S/n em casa.

— Eu poderia ter vindo de táxi. — Tirou o cinto.

Saímos do carro.

— Eu gostaria de ter te conhecido antes. — Me apoio em meu carro. — Estive sempre tão ocupado com os negócios.

— Sinto muito, mais não posso dizer o mesmo. — Sorri forçado. — Já me trouxe em casa, agora pode ir.

— Vou entrar com você. — Passo por ela e fico parado no portão esperando ela abrir.