Capítulo 18

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S/n narrando

- Que pergunta é essa? - Sorrio nervosa.

Ele me pegou desprevenida. Não totalmente, tenho algo pra falar ao Jungkook desde da primeira vez que dormimos juntos, mas não sei como dizer.

- Tenho curiosidade, me fala o que sente por mim. - Prendeu seus olhos nos meus.

Jungkook juntou nossas mãos entrelaçando nossos dedos.

- Se estiver confusa e precisar de tempo, vou entender perfeitamente.

Beijo seu rosto vendo um sorriso em seus lábios, se eu não falar agora, talvez eu me arrependa depois de tanto enrolar.

- Eu estava bem confusa dias atrás, pois não sabia bem o que eu sentia. No começo eu odiei a história de me casar com você, ainda mais por você ser um mafioso, eu queria me casar por livre e espontânea vontade com alguém por quem eu seria perdidamente apaixonada.

Jungkook estava ansioso por uma resposta, seus olhos demonstravam isso.

- Mais acho que a convivência e os momentos que tivemos juntos me fez perceber que eu poderia sim amar você. - Digo e ele sorriu. - Então sim, eu amo você. E o arrependimento que eu sentia sumiu totalmente.

Seus olhos brilhavam intensamente, eu não sabia que isso o deixaria tão feliz.

- Ouvir isso me faz perceber que sou o homem mais feliz do mundo. - Beija minha testa. - Eu te amo.

- Também te amo. - O beijei com carinho, finalizei o beijo com um selinho demorado. - Tá com bafo de uísque. - Rio.

- Bebi enquanto trabalhava. - Rir fraco.

Dormimos de conchinha bem juntinhos, até que não é tão ruim.

(...)

- Senhora me desculpe, mas o senhor Jeon me proibiu de levar você pra qualquer lugar. - Diz o motorista.

Acordei bem cedo pra ir a casa do Jimin, porém as coisas estão mais difíceis do que imaginei.

- Por favor senhor, não se preocupe eu assumo toda a responsabilidade.

- Sinto muito senhora. - Ele da as costas e sai.

Fico ali sem saber o que fazer, a única solução é ir até o ponto de ônibus mais próximo, pra isso vou ter que andar um pouquinho. A mansão fica em uma área isolada de Daejeon, ou seja, ao redor só tem mato.

Peço ao segurança pra abrir o portão e assim ele faz, Jungkook não o avisou, ainda bem. Passo pelo portão e começo a caminhar em direção a minha bolsa que joguei pelo muro segundos atrás.

Segui a estrada até encontrar um ponto de ônibus,  fiquei com um pouco de medo, estava um tempo frio e nublado, o que deixava o caminho meio estranho. Cheguei a um ponto de ônibus na beira da estrada, logo um apareceu, entrei e sentei um pouco mais atrás. Alguns minutos depois, o ônibus parou, porém ainda não cheguei ao meu destino.

O motorista abriu a porta, e dois homens usando capuz entraram, as pessoas começaram a ficar apavoradas, eles vieram em minha direção e me puxaram de dentro do ônibus com brutalidade.

- O que é isso? Me solta. Alguém me ajuda. - Falo pras pessoas que só olhavam com medo.

Antes que me colocassem dentro de uma van na cor preta, Jungkook e seus homens chegaram.

Continua...

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