Capítulo 05 - Uma ameaça?

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3 meses depois

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3 meses depois...

Três meses se passaram, três malditos meses se passaram, desde a última ligação em que Sophia e eu falamos.

Eu não estou mais aguentando, não posso
perdê-la... Ela é o meu ponto de paz, eu a amo como nunca amei ninguém antes, não posso deixar isso acontecer, ela é minha... Feita para mim, e eu tenho que vê-la, dizer tudo o que estou sentindo agora, eu preciso dela...

Saio da empresa já decidido do que irei fazer,
chego em casa e vou direto para o meu quarto, tiro todas as minhas roupas do guarda roupa e coloco em uma mala. Tomo banho, visto uma calça e uma camisa preta, e desço com a mala.

— Para que essa mala? Não me diz que irá viajar.

— Não, não vou, estou indo embora, de volta para o lugar onde eu nem deveria ter saído.

— O que? Como assim? Por que irá embora?

— Não posso mais ficar aqui, eu preciso voltar.

— E a empresa?

— Eu já tenho em mente quem pode me
substituir.

— Mas... Você não pode ir. — Se aproxima.

— Por que não? — Pergunto confuso.

— Porque eu te amo, Pedro. — Dito isso ela tenta me beijar, mas eu a afasto.

— Está louca? Camilla, eu já tenho alguém, alguém que eu estou indo ver agora, a pessoa que eu amo, desculpa mas eu e você, não vai rolar.

— Abre os olhos Pedro! Ela não quer você mais, e ainda insiste em correr atrás dessa garota. Se você voltar, perderá toda a sua vida, fardado a uma responsabilidade que não precisa.

— Como assim? Por acaso sabe de algo que eu não estou sabendo?

— N-não... — Gagueja dando um passo para trás.

— Me diz, agora. —Seguro ela pelos braços, sem muita paciência.

— Sua namoradinha te ligou a alguns meses
atrás, e eu atendi.

— Quem deu ordens para você atender o meu celular? Continue.

— Eu atendi, e ela achou que eu fosse sua
namorada, amante, ficante, tanto faz.

— Por que ela acharia isso?

— Por que eu disse para ela que você estava
ocupado, tomando banho.

— Mas você disse que trabalhava aqui, não disse!?

— Não...

— Porra! Agora eu entendo... Por isso ela não
quis mais me atender e disse tudo aquilo para mim, por que você fez isso? — Aperto o seu braço sentindo a raiva me consumir aos poucos.

— Porque eu queria você pra mim, eu vi como o nome dela estava escrito no seu celular, e odiei a ideia de você ter uma namorada, Pedro, eu sempre fui apaixonada por você, sempre que vinha aqui com os seus pais eu ficava te admirando de longe, e sonhava com o dia em que você me notasse.

— Você está louca. — Solto o seu braço, me afastando dela.

— Você nunca percebeu, eu era transparente para você, e pelo visto ainda sou, por que ela e não eu, Pedro? Você prefere aquela garotinha tola e chorona, eu posso te fazer feliz de verdade.

— Não ouse falar dela! — Rosno.

— Que seja...

— Está demitida. — Pego a mala, indo em direção a porta.

— O que?

— Isso que ouviu, está demitida.

— Você não pode fazer isso, minha mãe está
doente, Pedro, eu preciso desse emprego para comprar os remédios dela.

— Não se preocupe quanto a isso, continuará  a receber o dinheiro, mas aqui você não
trabalha mais, arrume as suas coisas e saia hoje mesmo daqui.

— Você se arrependerá de ter me rejeitado.

— Isso é uma ameaça?

— Um dia se dará conta disso.

Saio de casa depois dessa confissão, e caminho até o aeroporto. Já havia comprado a minha passagem online, então só espero o horário de partida.

De Repente Sua - Livro 02Where stories live. Discover now