Capítulo 16 - Realizada

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Os meses passaram rápido

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Os meses passaram rápido. Nem acredito que semana que vem, Lucca completará um aninho.

Ele é uma criança muito esperta, e desde que aprendeu a andar, não para quieto um minuto, por isso, temos que ficar de olho para que ele não acabe se machucando. O seu desenvolvimento com a fala também está começando, ele já fala algumas palavras, não corretamente, é claro, mas está aprendendo.

Pedro agora trabalha na empresa de seu pai, daqui do Brasil.

Lucca é bem apegado aos avós, mas não tanto quanto ele é ao pai, é um completo grude. Não deixo de achar lindo esses momentos, eles são muito parecidos, de certo, até o temperamento.

— Onde está o meu garoto? — Pedro pergunta, se sentando ao meu lado no sofá.

— Pensei que ele estivesse com você. — Arqueio as sobrancelhas.

— Não.

— Ele deve está no jardim.

Desde que Lucca aprendeu a andar, é lá que o achamos, sempre que some de nossas vistas, ele ama a tudo ligado a natureza, sem contar que a atividade favorita dele é correr atrás das diversas borboletas que estão sempre sobrevoando sobre aquela área.

Pedro se inclina em minha direção me dando um beijo, e quando vi, já estávamos ofegantes, eu deitada sobre o sofá, e Pedro em cima de mim, passando sua mão pelo meu corpo, me causando arrepios.

— Acho melhor... Eu ir atrás de Lucca. — Falo em uma tentativa falha de me afastar.

— Ele está bem. — Diz já subindo a mão para dentro do meu vestido.

— Mamãe?

Empurro Pedro rapidamente de cima de mim, me sentando e Pedro faz o mesmo, colocando uma almofadada sobre o seu colo, afim de esconder o volume evidente em sua calça.

— Oi meu amor. — Estendo os braços para ele, que logo vem até mim, me estendendo uma florzinha.

— É para mim?

Lucca balança a cabeça afirmando, todo sorridente.

— Que linda essa florzinha, obrigada meu amorzinho. — Te dou um beijo na testa, e o abraço em agradecimento.

Meu filho será um grande cavalheiro.

— E eu, não ganho uma também? — Pedro cruza os braços, fingindo estar bravo.

Lucca balança a cabeça, negando.

— Nã. — Cruza os bracinhos igual ao pai.

— Ah é!? Então acho melhor você correr rapazinho. — Se levanta, "se preparando" para pegá-lo.

Lucca me olha, como se me pedisse ajuda.

— Corre filho! — Exclamo, e rapidamente ele se afasta, correndo em meio a gritinhos e risadas, e Pedro vai logo atrás para capturá-lo.

Eu não poderia estar mais realizada com os dois homens da minha vida ao meu lado.

De Repente Sua - Livro 02Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum