Ela mudou, não é mais aquela garota ingênua de antes. Aprendeu a superar os seus problemas, e agora espera um filho dele...
Ele também não é mais o mesmo, e não se passa um dia sequer em que não pense nela...
Eles foram separados.
Ela acreditou no...
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Finalmente iremos nos mudar para a casa nova. Estou muito empolgado com a mudança, e Sophia então, nem se fale.
Agora, estou indo até a casa dela, para buscar as suas coisas, as minhas e os móveis novos já foram levados no dia anterior.
Paro em frente a casa, tocando a campainha, e não demora para que seja aberta pela mesma, que abre um sorriso, assim que me vê.
— Está pronta? — Puxo-a pela cintura, deixando um beijo em sua boca.
— Sim. Minhas coisas estão lá em cima, me ajuda a pegar!?
— Claro, onde está o nosso filho?
— Dormindo.
Subimos até o seu quarto e pegamos as caixas que não eram muitas, levando até o carro. Depois de todas as caixas pegues, Sophia sobe novamente, voltando com Lucca no colo.
— Espere, Pedro...
— Aconteceu alguma coisa?
— Não, é só que... Eu preciso falar com a minha mãe, me despedir.
— Tudo bem, vou te esperar no carro. — Saio da casa indo em direção ao veículo.
Ao passar-se alguns minutos, Sophia sai de casa, e entra no carro em silêncio.
— Está tudo bem?
— Sim. — Responde baixinho.
— Tem certeza? — Seguro a sua mão, trazendo a sua atenção para mim.
— Está tudo bem, não se preocupe. — Responde, forçando um sorriso.
Confesso que a casa que compramos fica um pouco longe, muito longe, na verdade, e depois de quase uma hora de viagem, finalmente chegamos, parei o carro na garagem e vi que Sophia estava dormindo, no banco ao lado.
— Ei, acorda... — Toco o seu ombro de leve.
— Já chegamos...? — Pergunta com a voz sonolenta.
— Sim.
Descemos do carro e juntos, fomos até a casa.
— Nossa... Ficou perfeito. — Seus olhos brilham, admirando cada canto.
— Poupamos bastante trabalho, os móveis já estão todos montados e organizados, só falta mesmo arrumar as roupas no closet e... Sophia?
Só agora percebi que estava falando sozinho.
Caminho até um dos quartos que a porta está aberta e vejo Sophia, admirando o local.
— O que achou? Eu queria que você me ajudasse na decoração do quarto, mas decidi fazer surpresa.
— Eu realmente estou surpresa, está muito lindo o quarto do nosso filho, perfeito.
— Pode colocar ele no berço, eu quero te mostrar o nosso quarto.
Abro a porta em frente e lhe dou passagem para que entre.
— Não... — Coloca as mãos sobre a boca.
— Não gostou?
— Tá brincando!? Eu amei! É... Tão grande e... É perfeito.
Respiro aliviado.
— Nosso quarto...
— Nossa casa.
Me aproximo do seu corpo, envolvendo a sua cintura com os meus braços e beijo-a forte.
— Temos que pegar as coisas que ficaram no carro. — Ela diz, interrompendo o beijo.
— As coisas podem esperar. — Respondo, agora beijando o seu pescoço.
