Capítulo 17 - Relaxa

4 2 0
                                    

Hoje eu e Pedro iremos jantar fora. Já achamos uma babá para cuidar de Lucca, até que a gente volte.

— Está pront.. Uau! Você está linda.

— Obrigada... Vamos?

Saímos do quarto e fomos até a sala, onde já se encontrava a babá.

— Nós não vamos demorar. — Me adianto.

— Isso eu não garanto. — Pedro diz, me olhando de cima a baixo.

— Sem problemas, aproveitem a noite de vocês, eu vou cuidar bem desse pequeno, e qualquer problema eu ligo. — Responde olhando para Pedro, que nem presta muita atenção no que ela diz.

É impressão minha ou ela está me ignorando?

— Certo, então já vamos.

Fomos até o restaurante, e logo após  Pedro me convenceu a irmos a uma festa que
estava acontecendo na casa de um amigo dele. Assim que chegamos o som ensurdecedor já invadiu os meus ouvidos.

Pedro cumprimenta algumas pessoas presentes e me apresenta para seus amigos.

— Quer beber alguma coisa?

— Só se tiver alguma coisa que não tenha álcool.

— Tudo bem, eu já volto.

— Oi... Sophia, certo!? — Um cara se aproxima de mim, assim que Pedro se afasta.

— Sim.

— Você e Pedro já tem filho?

— Sim, um menino.

— Caramba... Quem diria.

— Por que a pergunta?

— Nunca iria imaginar, Pedro com
uma família, namorando sério, não o Pedro
mulherengo que eu conheço. — Sorrir como se lembrasse.

— É... Ele mudou. — Respondo um pouco incomodada.

— Espero que sim.

Espero que sim?

— Tchau loirinha.

— Tchau...

Eu hein.

— Aqui a sua bebida sem álcool, refrigerante.

— Oi? Ah... Obrigada. — Pego o copo da sua mão.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, só estava pensando.

— Então tá.

— Está bebendo o que? — Pergunto ao sentir o cheiro forte, que vinha do seu copo.

— Vodka.

— Só não bebe demais, tudo bem?

— Relaxa, está tranquilo.

Passaram-se alguns minutos e Pedro não parou de beber desde que chegou, confesso que ele não está com cara de bêbado, continua como quando chegamos,
mas acho que não vai demorar muito para isso mudar.

— Pedro, eu preciso usar o banheiro.

— Venha, eu te levo.

Sigo ele até um corredor e vejo a porta do
banheiro meio aberto, mas Pedro continua seguindo em frente.

— O banheiro não é aqui? — Fico confusa.

— É, mas tem muitos homens aqui e deve está imundo, usa o do quarto.

— Se você diz...

Entramos no quarto e sigo para o banheiro
fechando a porta, e após  sair, encontro Pedro, que está sentado na cama, me esperando, e assim que me vê, se levanta e vem até mim, passando seus braços ao redor de minha cintura, como ele sempre faz e me beija, beijo esse que foi ficando cada vez mais intenso.

Aos poucos sinto ele dando passos para trás, me puxando com ele até a cama, me deita e fica por cima de mim. Pedro beija e morde o meu pescoço, enquanto suas mãos apertam minhas coxas com força.

— Pedro... — Sussurro, empurrando-o de leve.

— Não diga para que eu pare, por favor... 

— Alguém pode entrar, e o quarto não é nosso, o seu amigo não vai gostar de saber o que fizemos aqui.

— Não se preocupe com isso...

Alguém bate na porta. Me levanto rápido e
Pedro solta um suspiro frustrado.

O amigo dele abre a porta, ele está com uma garota ao seu lado.

— Desculpa por atrapalhar os dois aí, mas eu preciso usar o quarto agora.

— Eu só estava usando o banheiro, já estava
saindo. — Saio do quarto envergonhada e volto ao local da festa, mas Pedro segura minha mão e me guia até a saída.

— Já vamos embora!?

— Sim. — Responde seco.

De Repente Sua - Livro 02Where stories live. Discover now