Ela mudou, não é mais aquela garota ingênua de antes. Aprendeu a superar os seus problemas, e agora espera um filho dele...
Ele também não é mais o mesmo, e não se passa um dia sequer em que não pense nela...
Eles foram separados.
Ela acreditou no...
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— Pronta para a melhor despedida de solteiro de todas?
— Não... — Respondo, jogada no sofá.
— Qual é!? Alegre-se Sophia, hoje você pode tudo. — Diz Tereza, com uma cara sugestiva.
— Não, eu não posso, e nem Pedro.
— Certo, mas vamos nos divertir hoje, se anime!
Elas têm razão, afinal, amanhã é o meu dia.
— Que comece a festa!
— Isso aí!
Minutos depois, lá estávamos nós, assistindo série e comendo besteiras.
— Me passa a pipoca aí.
— Gente!? Cadê a diversão nisso!?
— Você não está vendo? Olha só o tanto de comida que temos aqui. — Respondo, enchendo a boca com mais pipoca.
— Vamos, levantem do chão garotas! Nossos convidados já estão quase chegando.
— Convidados? — Pergunto confusa.
— Ah é, já tinha me esquecido disso.
A campainha toca.
— Eles chegaram!
Não estou gostando disso.
Ela abre a porta e entram dois homens fantasiados, ambos, quase sem roupa.
— Agora sim, a festa vai começar!
O que está acontecendo aqui, afinal?
Logo eles começam a dançar para as meninas, ao som de uma música, que Rebeca havia acabado de colocar.
De repente me deu vontade de correr daqui.
Um deles começa a dançar em minha frente, se esfregando em mim, não sei nem o que fazer com as mãos, estou literalmente paralisada.
— Relaxa, benzinho. — Ele fala, pegando minha mão e passando em seu abdômen.
Benzinho? De onde ele tirou esse apelido?
— Tudo bem... Já deu pra mim. — Falo me levantando.
— Mas já!? — Ivy reclama, agarrando um deles.
— Sim, vamos fazer outra coisa, não precisamos de homens para nos divertirmos.
— Isso aí amiga, arrasou.
— Já sei! Estão pensando no mesmo que eu!? — Rebeca me olha empolgada.
Não faço a menor ideia do que ela está pensando.
— É... Não sei!?
— Karaokê! — As três falaram ao mesmo tempo.
— Tem algum quarto sobrando aqui? — Tereza pergunta.
— Tem um quarto de hóspedes na segunda porta à direita, você pode usar ele...
— Obrigada, vem, quero ver mais da sua dança lá dentro. — Ela sobe com um dos gogo-boys.
E assim passamos o resto da noite, cantando, e depois voltando a maratonar séries, até pensei em dispensar os dançarinos, mas Rebeca se recusou, alegando que o valor da noite pelo servido deles foi caríssimo. Então, apenas achamos outra forma que nos sentissemos satisfeitas. Exceto Tereza, que passou parte da noite com um deles no quarto de hóspedes.
— Então, ela enganou ele esse tempo todo? — Comenta Billy, concentrado na série em que estávamos assistindo, enquanto massageava os meus pés.
— Provou do próprio veneno, esse palhaço. — Rebeca diz, voltando da cozinha com mais pipoca.
