Capítulo 34 - Perfeita

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A viagem foi tranquila, Sophia dormiu o caminho inteiro, só acordando minutos antes de chegarmos. E após isso, pegamos um táxi, que nos levou até o hotel em que ficaríamos. Minha mulher não escondia o
quanto estava admirada com a cidade, e ao
chegarmos ao hotel foi a mesma coisa.

— Caramba, a hospedagem aqui deve ter custado bem caro.

— Um pouco. — Envolvo sua em meus braços, e beijo o seu pescoço. — Mas não se
preocupe, iremos aproveitar muito bem esse
quarto... Cada canto dele. — sussurro, mordendo de leve a pele de seu pescoço, sentindo-a se arrepiar.

— Nem começa... Temos um restaurante para ir daqui a pouco.

— Não podemos pular essa parte?

— Nem pensar.

— Tá. — Bufo, soltando-a.

— Vou tomar banho. — Caminha em direção
ao banheiro.

— Posso ir com você?

— Não. — Diz em resposta com um sorriso de lado, em seguida fecha a porta não me dando chances de contrariá-la.

Essa mulher me deixa louco.

Logo após ela sair do banheiro, com uma
toalha em volta do corpo, eu entro para tomar o meu banho, e assim que saio, fico
paralisado com a imagem dela em um vestido longo e justo no corpo, marcando suas curvas, e com um decote não muito grande, ela está simplesmente...

— Perfeita...

— Gostou? — Dá uma voltinha para que eu pudesse vê-la melhor.

— Você está linda, maravilhosa, merda...

— O que?

— Os caras não vão tirar os olhos de você. — Me irrito só de imaginar.

— Eu não ligo, sabe por que? Porque eu só tenho olhos para você, desde o primeiro momento em que te vi. — Se aproxima de mim, me beijando.

— Sou o homem mais sortudo do mundo.

— E eu sou a garota mais sortuda do mundo, por ter você como marido e nosso anjinho como filho. Agora vai se trocar, para não nos atrasarmos.


•••

Assim que entramos no restaurante, noto
os olhares das pessoas sobre nós, mas especificamente em Sophia, que parece se
incomodar com aquilo, sentamos em nossa
mesa e logo somos atendidos e servidos.

— Estavam olhando para mim...

— Percebi, principalmente os homens, que estavam praticamente te comendo com os olhos. — Reviro os olhos.

— Pedro!

— O que? É verdade, esses cuzões não
entenderam que você está acompanhada!?

— Deixe eles pra lá, vamos focar no jantar, pode ser!?

— Tudo bem.

Depois do jantar, Sophia insistiu para que
déssemos um passeio, e logo depois voltamos para o hotel.

— Esses saltos já estavam doendo em meus pés.

— Não sei pra que um salto desse tamanho,
por que não usou um tênis, ou sei lá. -

— Um tênis, Pedro? Me poupe. — Revira os olhos.

— Tá bom, chega de falar de sapato.

— Mudando de assunto, eu amei a noite de hoje, obrigada.

Me aproximo dela, puxando-a para mim pela
cintura, fazendo nossos corpos se chocarem
um no outro.

— Não me agradeça agora, a nossa noite mal
começou, amor.

— Ah é!? Vai me levar a mais algum lugar por
acaso? — Ela diz com um sorrisinho de lado, me provocando.

— Sim, vou te levar para a cama, e lá você vai
conhecer as estrelas. — Puxo o zíper de seu
vestido enquanto beijo o seu ombro descoberto.

De Repente Sua - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora