Capítulo 24 - Tão frio.

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Falta um mês para o último mês do ano e eu estou muito empolgada para a chegada do Natal e para a festa onde a família toda se reúne para comemorar

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Falta um mês para o último mês do ano e eu estou muito empolgada para a chegada do Natal e para a festa onde a família toda se reúne para comemorar. Esse será o meu primeiro Natal em família, sempre foi só eu e a minha mãe, mas agora é diferente, agora eu tenho Pedro e juntos temos um filho lindo, e esse Natal será perfeito.

— Sophia?

— Oi. — Volto a atenção para ela.

— Está voando? — Nicole pergunta descontraída.

— Só estava pensando.

— Ei, vai rolar uma festa hoje, organizada pelos alunos da faculdade, você vai? — Bruno pergunta.

— Não vai rolar, foi mal.

— Vamos, vai ser legal.

— Eu tenho filho, sabia!? Deixa pra próxima.

— Como você é chata.

— Também amo vocês.

Vejo o carro de Pedro parando em frente a
faculdade e ele sair, vindo até nós.

— Pedro, esses são...

— Prazer, Nicole. — Ela estende a mão para ele, que a cumprimenta.

— E esse é o Bruno.

Pedro o cumprimenta e fica um bom tempo
encarando-o, como se estivesse tentando ler a mente dele.

— Então, tchau gente, vamos!? — Chamo a sua atenção de volta para mim.

— Vamos.

Ele segue até o seu carro e eu vou logo atrás,
quando enfim entramos, Pedro fica por alguns segundos olhando para frente e depois liga o carro, começando a dirigir sem falar uma palavra.

— Então... Como andam as coisas lá na empresa?

— Normal. — Responde seco.

— Eu estou tão ansiosa para o Natal, você não!?

— Sim. — Responde sem me olhar.

— Por que está agindo assim?

— Assim como?

— Tão frio...

— Frio?

— É, você está diferente...

— Deve ser impressão sua.

— É... Deve ser.

Assim que ele estaciona o carro em casa eu
desço, entrando e encontrando a babá sentada no sofá assistindo televisão.

— Oi, já voltaram.

— Sim... Onde está Lucca?

— Está dormindo, ele brincou muito hoje.

— Entendi.

— Aconteceu alguma coisa?

Assim que ela pergunta, Pedro entra, me olha e segue até a cozinha.

— Não. Eu... Vou para o meu quarto.

Subo as escadas em silêncio, abro a porta do quarto e vou direto para o banheiro, tiro a minha roupa e entrando debaixo do chuveiro, e lá eu solto o choro que eu nem sabia que estava segurando.

Assim que acabo o banho, me enrolo na toalha e saio do banheiro dando de cara com Pedro. Apenas abaixo a cabeça e passo por ele, mas o mesmo segura o meu braço, me fazendo parar em sua frente.

— Estava chorando?

— Não.. — Respondo em um sussurro.

— Não minta para mim...

Pedro me olha nos olhos e me abraça, o abraço de volta, voltando a chorar, molhando o seu peito.

— Me desculpa por agir daquela forma... Eu sou um imbecil mesmo.

— Eu fiz alguma coisa...? — Levanto a cabeça para olhá-lo.

— Não, você não fez nada, eu que sou um
idiota. — Limpa minhas lágrimas que desciam. — Você me perdoa?

Balanço a cabeça confirmando e o beijo, Pedro passa a sua mão sobre minha cintura e solta a toalha do meu corpo, me guia até a cama, e logo em seguida começa a distribuir beijos em todo o meu corpo, me causando arrepios, até chegar a minha boca, onde iniciamos um beijo apaixonado e cheio de desejo.

De Repente Sua - Livro 02Where stories live. Discover now