O Menino Boreal

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Boa Leitura

Narrador Boreal

Tudo ainda é novo para mim, ter uma casa, uma família

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Tudo ainda é novo para mim, ter uma casa, uma família. Tanto meu pai Jonathan quando minhas avós e minha titia Arina, me receberam bem em sua casa, que disseram ser minha também. Eu nunca tive uma casa antes, apenas vivi em laboratórios e aquilo não se encaixava na descrição de uma casa, de um lar.

Antes de mostrar meu quarto, papai Jonathan me levou para o banheiro onde deveria tomar um banho e vestir um pijama azul que vovó Charlotte mais cedo havia saído para comprar. O chuveiro era muito alto, então comigo ainda enrolado na toalha, papai ligou o chuveiro, deixando sabão e shampoo com ilustrações de personagens de desenhos animados no meu alcance.

-Esse shampoo não arde o olho, -Disse ele, também havia sido a vovó Charlotte que tinha comprado quando saiu, enquanto vovó Serafim preparava o quarto aonde iria dormir.

Terminei o banho e avisei ao papai para que desligasse o chuveiro.

-Você lavou atrás das orelhas? -Perguntou ele e eu confirmei com a cabeça. -Tem que secar melhor o seu cabelo.

Ele mesmo secou o meu cabelo balançando a toalha na minha cabeça e depois me ajudando a me vestir.

-Esse foi um trabalho em equipe. -Ele levantou a mão mas não entendi muito bem. -Bati aqui!

Acho que era um forma de cumprimento ao fazer algo em conjunto, com isso encostei a minha mão na dele, que era muito maior que a minha. Será que um dia vou crescer tanto assim?

-Certo. Isso vale também.

Ele riu achando o meu toque engraçado.

-Esse vai ser o seu quarto Boreal.

Vovó Serafim me levou até um cômodo no segundo andar da casa, aonde disse que seria o meu quarto. Assim que ela abriu a porta eu fiquei encantado, era muito bonito e tinha muitas coisas.

-Você pode decorar ele do jeito que quiser. Por hora eu usei de magia para não ficar parecendo um quarto qualquer e você sentir que ele pertence a você. Como disse que gosta tanto da Aurora Borel fiz uma decoração parecida com o espaço, mas pode decorar do jeitinho que você achar melhor.

-Muito obrigado. Está perfeito. -Agradeci sem ao certo saber se havia conseguido demonstrar toda a minha gratidão com aquelas palavras.

Era um quarto grande com uma cama do lado direito com lençóis ilustrado por naves alienígenas infantis. Por que acho que naves alienígenas não teriam uma tecnologia tão rudimentar como aquela.

O teto do quarto era coberto por estrelinhas brilhantes que não eram como as do tipo que brilham no escuro, aquelas eram pontos de luz de verdade brilhando com magia. No chão um grande tapete de Saturno, que aparecia outra vez no planetário que girava sozinho ao redor da lâmpada do quarto. Pequenos planetas flutuantes em representações perfeitas dos planetas do sistema solar, conectados por linhas luminosas que mostravam todo o percurso que faziam envolta do sol, representado pela lâmpada do quarto que tinha a forma do sol, que iluminava todo o quarto. Vovó mostrou que eu podia controlar a intensidade da luz do sol com o interruptor, algum tipo de tecnologia unida a magia pois o que fazia o sol ascender e controlava o seu nível de brilho, era a mana contida dentro dela. Uma energia mágica.

O Corvo E O Lobo 4 - Legado De SangueWhere stories live. Discover now