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                                      Luna ✨🏝️

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Luna ✨🏝️

Tem mais ou menos 1 mês que concretizei meu sonho, abri meu próprio escritório de Psicologia. Não tem sido fácil não, mas sei que todo o esforço será recompensado.

Sou psicóloga há 1 ano, formada, com vários diplomas. Estudei muito para ser o que sou hoje em dia. Psicologia não é uma área nada fácil, você tem que tratar cada cliente com amor e carinho e acima de tudo compreensão. Tem um ex cliente meu que entrou com uma depressão aguda e hoje depois de muito trabalho, está livre.

Amo o que faço. Amo poder ajudar as pessoas.

Acordo com o despertador das 06h30, vou direto para o banho. Faço a minha higiene pessoal e me enrolo na toalha, indo até ao closet.

Pego uma calça preta, um top de renda preto e uma camisa branca. Calcei minhas sandálias de salto pretas, passei perfume e desodorante.

Desci as escadas, tendo visão da minha melhor amiga e seu namorado, preparando o café da manhã. E não! Ele não mora aqui, só vem dormi uns dias com ela.

Eu: Bom dia família. — beijei o topo da sua cabeça e cumprimentei o Lobão.

— Bom dia baixinha. — responderam os dois ao mesmo tempo, e minha amiga me abraçou.

— Amiga, cê viu que tem uma cliente nova na sua agenda?

Eu: Vi, ontem à noite. Reparei que é novinha pó, 17 anos. — disse levantando e indo pegar minha bolsa para sair de casa. — Amiga, vou indo na frente. Vou ler o processo da menina.

— Ta bom Lu, obrigada até já.

Entrei dentro da minha BMW, dando partida para meu escritório. Chegando lá abri as portas, liguei o computador da recepção e a TV e caminhei até a minha sala. Sentei-me na cadeira, liguei o ar, o computador e imprimi o processo da menina.

Fiquei analisando a ficha e vi que mora em uma comunidade com a mãe e o irmão, e que perdeu o pai o ano passado. Fiquei imaginado a dor dela, pois já havia perdido meu pais.

Ouvi a porta da minha sala bater e dei permissão para entrar.

Júlia: Dra. Luna, sua paciente já chegou. — disse mostrando só a cabeça, junto da porta.

— Pode pedir para entrar, Júlia por favor. — disse sorrindo.

A menina entrou com um olhar triste, decepcionado e sua expressão era séria.

Helena era linda, morena de cabelão liso, baixinha, olhos castanhos claros e um corpo lindo!

Eu: Bom dia Helena, por favor sente-se. Sou a Luna. — disse e levantei-me pa trancar a porta.

Helena: Bom dia Dr. Luna. — disse olhando nos meus olhos.

Eu: Vamos começar. Qual a sua idade? — ela encarou-me e pensou se respondia ou não. — Helena, vamos no seu tempo. As perguntas vão cê básicas, eu sei as respostas, só quero ouvir de você. — disse sorrindo para ela.

Helena: Desculpe doutora, não gosto muito de conversar. — disse baixando a cabeça.

Fiquei desconfortável com esse seu gesto. Sei que a sua dor é enorme, mas não podemos baixar a cabeça. Levantei-me da cadeira, e agachei-me ficando na sua frente.

Eu: Minha gatinha, não baixa sua cabeça pra ninguém, ouviu? — disse levantando a sua cabeça com a minha mão. Ela ficou receosa com o meu contacto mas logo acalmou assim que eu a puxei para um abraço.

Helena: Luna, dói tanto — disse soluçando — eu tento ser forte, pela minha coroa e pelo meu irmão, mas fica difícil. Doi ver minha coroa se esforçar todo o dia e meu irmão se enterrando na droga.

Percebi que o seu irmão é muito importante e que ela fica decepcionada com as suas atitudes.

Eu: Minha gatinha, vamo por parte ta bom? — perguntei sorrindo. Ela assentiu. — Helena, qual sua idade?

Helena: Doutora, tenho 17 anos. — diz mexendo nas suas mãos.

Eu: Como se chama sua mãe e seu irmão?
— Minha mãe é Márcia e meu irmão Coronel. — assenti. — Qual sua relação com seu irmão? — perguntei, vendo ela focar um ponto fixo na parede.

Helena: Meu irmão é meu porto seguro. Está lá pa mim sempre pô, só que desde que o pai se foi ele vive consumindo droga. Doi vê lo se afastando aos poucos. — disse voltando a chorar.

Eu: Helena, vai tentar falar com seu irmão, expressar seus sentimentos para ele. Vamos tentar ajudá-lo também. — disse sincera.

Helena: É muito difícil doutora. — disse suspirando.

Eu: Minha gatinha, aprende comigo que nada é impossível. — disse sorrindo para ela e peguei sua mão e apertei.

Helena: Você vai ser minha luz, doutora.

Eu: Do seu jeitinho. Mas me chama só de Luna, por favor. — disse me sentindo velha.

Ficamos conversando, ela me contou que mora no morro da rocinha e que seu irmão comanda aquela comunidade. É muito bom ver como ela se expressa em relação à família.

Apontei tudo no meu caderno, para poder fazer uma pesquisa para um terapia para ela.

(...)

Olhei ao relógio da parede do meu escritório e vi que marcava 17h30m. Desliguei o computador, o ar condicionado e saí da clínica trancando tudo.

Passei pelo mercado para comprar umas coisas que faziam falta e fui para casa.

Cheguei em casa e vi que estava sozinha. Subi para o quarto, tomei banho e vesti uma roupa confortável.

Sem Medo de Amar Donde viven las historias. Descúbrelo ahora