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Luna 🏝️✨
Quando entrei na sala e vi Coronel preparado para usar droga me subiu uma raiva tão grande. Eu sempre estive aqui para ele e sempre deixei tudo para estar lá. Aproximei-me dele e tentei fazer com que ele me ouvisse mas ele não estava nem aí.
Até que eu foi um pouco mais grossa e eu nunca pensei que Coronel me fizesse passar por isso. Quando senti sua mão no meu pescoço apertando e me jogar contra a parede. Fiquei assustada e minhas lágrimas começaram a escorrer até que eu tive que falar para ele que não iria deixar o vício ganhar e ele parece analisar meu rosto e me solta caminhando até ao outro lado da sala.
Assustada deixei meu corpo cair para o chão e senti meu corpo começar a tremer muito e a não consegui conter minhas lágrimas começando a chorar baixinho.
Dessa vez pedi para que ele para porque se machucar não levaria a nada. Mesmo com meu corpo todo dolorido e minha cabeça latejando, me segurei na parede me levantando caminhando na sua direção, tentando mais uma vez fazê-lo vir comigo, mas foi em vão. Então eu me sento no sofá e quando dou por mim Coronel está me acordando. Me assusto e vi ele tirando logo sua mão do meu rosto. Não fiz por mal, tentei explicar mas ele não quis ouvir e eu não queria insistir. Só queria chegar a casa tomar um banho e dormir.
Fomos em direção aos meninos, nos despedimos deles e fomos até ao carro. No carro Coronel voltou a pôr a mão na minha coxa e meu corpo ficou rígido, não sei como evitar. Olhei para ele mas novamente não me deixou explicar. Suspirei cansada e encostei minha cabeça na janela do carro.
Chegamos na garagem e logo descemos do carro indo até a porta de casa. Coronel abriu a porta e me deu passagem. Caminhei diretamente para o quarto, chegando lá tirei meu pijama do armário e caminhei até ao banheiro.
Entrei no box e liguei a água quente, senti ela relaxar meu corpo e minha cabeça. Fiquei pensando no que falar para Coronel, quando sinto seus braços em volta da minha cintura e sua boca perto do meu ouvido.
Coronel: Desculpa preta. — diz com voz de choro. — Não pensei antes de agir e acabei te machucando. — disse me virando para ele. Olhei para ele e me afastei um pouco.
Eu: Só quero tomar banho e dormir, por favor. Amanhã falamos. — respondia virando as costas e continuando meu banho.
Coronel: Tudo bem. — disse se virando de costas também. Acabei meu banho e saí do banheiro.
Cheguei ao quarto e vesti meu pijama, peguei meu celular da bolsa e avisei meus clientes de amanhã que não daria consulta. Precisava ficar sozinha. Depois disso, meti o meu celular à carga e deitei-me.
Senti a cama afundar e Coronel se deitou ao meu lado. Respirei fundo, eu sabia o que ele queria, mas eu não daria. Ele tinha que sentir que me magoou e não foi pouco. Passado algum tempo ele tocou meu braço e me chamou.
Coronel: Amor? — me virei para ficar de frente para ele e respondi.
Eu: Hum? — ele olhou para mim e fechou os olhos e voltou a abri-los.
Coronel: Posso mamar? — perguntou baixinho. Eu sabia que era isso, me dá pena negar porque é um carinho nosso mas não irei dar. Olhei para ele, respirei fundo.
Eu: Desculpa mas não. — disse me virando de costas. — Boa noite. Me levantei e quando ia caminhar Coronel segurou meu pulso me fazendo olhar para ele.
Coronel: Vai aonde ? — perguntou franzindo a testa. Suspirei e disse baixinho.
Eu: Buscar meu comprimido de dor de cabeça. — olhei para meu pulso e depois para ele que entendeu e me soltou. Caminhei até ao armário, tirei o comprido e bebi com água, depois caminhei até a cama e me deitei.
Me virei de costas e senti Coronel se aproximando de mim e deixar um beijo na minha testa.
Coronel: Boa noite, vida. Te amo, não esquece. — disse e depois deitou se e agarrou minha cintura. Eu não respondi e deixei ficar sua mão. Senti meus olhos pesarem e deixei o sono me levar.
