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                                   Luna ✨🏝️

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Luna ✨🏝️

Estávamos chegando no morro, nem pararam meu carro, deram sinal para seguir. Fiquei surpresa pela maneira que as pessoas aqui respeitam o Coronel.

Ele estacionou o carro em frente à sua casa e saímos do carro em direção a porta, fiquei confusa e parei a meio do caminho.

Eu: Onde vamos? — perguntei desconfiada.

Coronel: Vou só trocar de roupa preta, entra comigo. Minha coroa e Helena tão em casa. — disse segurando na minha mão.

Eu: Não sei se é certo. Cê nunca trouxe mulher para cá... — disse desviando o olhar do seu.

Coronel: Colfoi, Luna ? — perguntou cruzando os braços.

Como eu não queria discutir, porque tínhamos passado um momento tão gostoso mais cedo e não queria estragar esse clima.

Mas não me sinto confortável em levar o título de primeira mulher do chefe.

Eu: Foi nada, Coronel. — disse caminhando até a porta da sua casa.

Ele olhou para mim e reparei que não percebeu o porquê da minha mudança de humor, mas não liguei. Entramos em casa e lá estavam elas na sala. Assim que me viram abriram um sorriso sincero.

Eu: Bom dia meninas. — disse beijando as duas.

Dona Márcia / Helena: Bom dia minha luz. — disseram as duas ao mesmo tempo.

Sorri ao perceber o quanto esta família me faz bem. É uma coisa invulgar ... Em tão pouco tempo estou tão entregue a eles.

Elas comprimentaram o Coronel e ele seguiu em direção ao seu quarto. Sentei-me do lado delas e ficamos conversando, até reparar que o Coronel estava demorando um pouco mais.

Caminhei até seu quarto e girei a maçaneta da porta, tendo visão dele sentado na cama, com uma caixa na mão. Entrei no quarto sem fazer barulho e caminhei até ele.

Quando me aproximei vi os pinos de cocaína e ele de olhos fechados. Cheguei perto dele e tirei a caixa das suas mãos pondo-a em cima da mesa que tinha no quarto.

Respirei fundo antes de começar.

Eu: O que se passa? Porquê de querer usar Coronel? — perguntei de costas para ele. — Fala comigo, po. Estou aqui para te ajudar. — disse sincera.

Coronel: Colfoi? Que tá fazendo aqui, ainda? Pode sair. — disse com uma voz fria.

Senti a minha garganta fechar e a vontade de chorar chegou e abanei a cabeça e caminhei na sua direção ficando frente a frente com ele.

Eu: Cê não precisa dessa merda. Aprenda com os erros a mudar. Ninguém consegue te ajudar se você não quiser se ajudar primeiro. — disse saindo do quarto. Fechei a porta e respirei fundo. Caminhei até a sala, despedi-me delas que ficaram preocupadas mas garanti que estava bem.

Entrei no meu carro e segui até meu consultório. Chegando lá vi que a Júlia já tinha aberto.

Caminhei na sua direção e desejei um bom dia e caminhei até minha sala. Entrei e sentei-me na minha cadeira, com a cabeça entre as mãos pensando em tudo o que aconteceu ontem e hoje.

Sai dos meus pensamentos quando ouço a porta bater e a Júlia entrar. Ela senta-se na cadeira à minha frente.

Júlia: Está tudo bem? — pergunta olhando para mim.

Eu: Está sim. — disse, não a quero preocupar com os meus problemas.

Júlia: Sabe que pode contar comigo. Mas o Coronel não é a pessoa que você pensa que é. Eu o conheço e sei. — disse se levantando e saindo da sala.

Já não sabia o que pensar. Continuei meu dia sem fazer pausa. Sai do consultório era 19h00. Fui direta para casa, tomei banho e tomei um comprimido para dormir, pois minha cabeça estava doendo pra caralho.

Sem Medo de Amar Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz