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                              Coronel 🤬💸

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Coronel 🤬💸

Rocinha 📍

Fiquei só observando até onde Coringa ia chegar em relação à Luna, mas quando vi que ele vinha pra cima, muito rápido a puxei para trás de mim. Senti o corpo dela todo tremer e ela me agarrar pela cintura, mostrando o medo que estava sentindo.

Fiquei mais puto ainda, não gosto que ela sinta medo ao meu lado, porque eu mato e morro por ela. Deixaria facinho o crime por ela. Então comecei a sentir um ódio me dominar, senti meu sangue arder e vi Trovão tirar Luna daqui, caminhando com ela até um sofá. Voltei a olhar para Coringa que estava agarrado por dois meus funcionários.

Eu: Cê acha que vem aqui e fala com minha mulher como quer? — disse lhe dando um soco bem dado. — Nem você nem ninguém mexe com Luna, cê tá me ouvindo? — outro soco. Vi ele cuspir sangue e olhar para mim.

Coringa: O chá foi bem dado. — disse rindo. — Realmente aquele corpinho deve ser maravilhoso. — disse desviando o olhar e olhando na direção de Luna. Quando virei na sua direção nossos olhares se encontram e eu senti o pior sentimento do mundo. Culpa. Mas ela parece que leu meus pensamentos e sorriu para mim e me mandando um beijo.

Eu: Pode levar pra salinha. — disse olhando para Lobão.

Lobão: Jaê, chefe.

Caminhei até ao bar sentindo minhas costas queimarem sobre o olhar de Luna, mas não conseguia falar com ela agora. Pedi uma água e bebi. Em seguida caminhei até uma das salinhas que tinha e quando ia entrar, vi o Formiga chegando.

Eu: Eai Formiga, não quero ninguém aqui. — disse apontando com a cabeça para a porta. — Nem mesmo Luna. — disse suspirando e entrando na salinha.

Entrei na salinha e me sentei na cadeira. Fiquei pensando em como eu olharia para Luna, porque eu me sinto um merda de novo. Com esses pensamentos abro uma gaveta e vejo uns pinos de droga. Peguei 2 e abri separando para fazer várias fileiras. Peguei a carteira e quando ia enrolar a nota começo a ouvir a voz da minha mulher aos gritos com o mano Formiga para entrar.

Fiquei olhando para os pinos e para a porta várias vezes seguidas, até que a porta se abre e vejo Luna olhar para mim e caminhar para dentro, trancando a porta.

Ela paralisa quando vê as fileiras de droga e coloca sua mala sobre um mini sofá que havia e caminha em minha direção. Ela chega e com sua mão joga a droga toda no chão. E eu como já estava com ódio disse sem pensar.

Eu: Colfoi, Luna? Caí fora po. — disse, me levantando da cadeira, ficando frente a frente com ela que me encarava com lágrimas nos olhos.

Luna: Você pode ter certeza, que se eu sair por essa porta sem você, nunca mais você me vê. — disse tentando conter o choro. — Você não precisa disso, eu estou aqui. Sempre tive na verdade, largaria tudo por você e você fica nessa de querer cair na primeira tentação de novo, cara? — disse apontando o dedo na minha cara.

Não consegui controlar meu ódio e segurei seu pescoço a levando ao encontro da parede e olhei para sua cara de assustada com o meu ato e vejo ela chorar baixinho e sussurrar.

Luna: Você pode me matar até se quiser, mas eu nunca vou deixar você se entregar de novo para o vício. — disse, pondo sua mão por cima da minha para tentar aliviar o aperto. Olhei em seus olhos e vi suas lágrimas escorrer e seu rosto moreno, vermelho.

Tirei logo minha mão do seu pescoço e caminhei até ao outro lado da sala, com as mãos na cabeça pensando na merda que tinha acabado de fazer.

Quando olho e vejo Luna sentando no chão, agarrada ao seu corpo se tremendo muito. Comecei a pensar no estado que a tinha deixado e fiquei com mais ódio de mim mesmo, e soquei a parede. Vi Luna levantar a cabeça assustada e olhou para mim.

Luna: Para, por favor, vamo para casa, Coronel. — pediu olhando nos meus olhos.

Eu: Vou pedir para o Lobão te levar para casa. — disse olhando para todo o lado menos para ela. E quando olhei a vejo se segurar na parede para se pôr de pé e caminha até a mim.

Luna: Acho que você não percebeu que só saio daqui com você. — disse baixo olhando para mim.

Respirei fundo para não fazer mais nada com ela, e ficamos um tempo em silêncio até que eu decido quebrá-lo.

Eu: Vai embora. Me deixa sozinho Luna, olha o que eu acabei de fazer com você.— disse olhando para ela e apontando com a cabeça para a porta.

Luna: Eu só vou com você. — disse simples, caminhando até ao mini sofá tirando sua mala e se sentando. Fiquei admirando a coragem que ela tinha, porque se fosse outra já tinha metido o pé. Mas sinto um negócio ruim no peito por a ter magoado. Sei nem se ela me vai perdoar.

Fiquei pensando, até ver que ela estava quase dormindo no sofá. Caminhei até ela e passei minha mão pelo seu rosto um gesto de carinho.

Eu: Vamos para casa? — perguntei baixo, para não a assustar, mas não foi preciso porque assim que ela abriu os olhos e me viu ela levou sua mão ao peito e depois desviou o olhar do meu.

Luna: Desculpa... — disse quase como um sussurro e se levanta estende a mão para mim. — Vamo para casa, minha cabeça dói. — disse e eu peguei sua mão e ela destranca a porta e saímos.

Avistamos os manos sentados numa das mesas com várias mulher em volta, e caminhamos até eles.

Eu: Lobão, fica no comando até amanhã á tarde — disse sério e ele olhou para mim e assentiu. Vi que Trovão não tira o olho da Luna e quando ia perguntar ouvi sua voz se direcionar a Luna.

Trovão: Qual foi gatinha? — disse olhando para mim e depois para o seu rosto.

Luna: Nada amigo, tou cansada só, não se preocupa. — disse indo até ele e o abraçar. — Te amo. — disse deixando um beijo na sua bochecha.

Trovão: Qualquer coisa, me liga. Te amo. — disse beijando sua testa e depois olhou para mim e apontou. — E você se liga, ein. — disse olhando bem nos fundos dos meus olhos, apenas assenti e saímos do camarote em direção á saída.

Entramos no carro e o caminho foi todo em silêncio. Reparei que quando coloquei minha mão na coxa de Luna seu corpo ficou rígido e eu logo tirei. Ela olhou para mim querendo falar mas eu fiz sinal que não com a cabeça e ela apenas assentiu e deitou sua cabeça na janela do carro.

Sem Medo de Amar Where stories live. Discover now