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                              Coronel 🤬💸

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                              Coronel 🤬💸

Alguns dias depois...

Estava jogado na cama quando senti um peso em cima de mim. Me virei e vi Luna, assim que conseguiu, se aconchegou em meu peito e eu fiquei fazendo carinho nos seus cabelos.

Às vezes ficamos trocando carinho em silêncio e é tão bom. Quando dei por mim, Luna tinha dormido. Olhei o relógio e vi que eram 18h30. Decidi deixar ela dormir enquanto eu mexia no meu celular. Recebi uma mensagem no grupo que Lobão criou.

Lobão, Formiga, Ratito, Menor.

Lobão: Qual foi, que horas vamos pro baile? 18h55m

Coronel: Tenho que ver com Luna, ainda tropa. 18h58m

Formiga: Tem que pedi permissão, po.
19h00m

Ratito: Bora menor.
19h04m

Ignorei o resto das mensagens e deixei meu celular de lado e me aconcheguei na minha mulher.

Acordei sentindo Luna se mexer, peguei meu celular e vi que eram 19:45.

Eu: Amor, vamo levantar? — perguntei fazendo carinho nela.

Luna: Vamo amor. — disse me beijando.

Eu: Amor, cê quer ir no baile? Os meninos mandaram mensagem. — disse lhe mostrando o celular.

Luna: Por mim tudo bem. — disse com o sorriso mais sincero do mundo.

A Luna foi tomar banho enquanto eu fui escolher nossa roupa. Entrei no closet e fui até ao seu lado, bati o olho num vestido azulão de alça, colado no corpo, imaginei logo minha mulher dentro dele, com aquele corpão gostoso que só ela tem. Peguei o vestido, umas sandálias brancas de amarrar na perna e uma bolsa branca para combinar.

Já no meu lado do closet peguei uns calções da mesma cor do vestido e uma camisa branca. Peguei meus ténis brancos da Nike e caminhei até ao quarto. Chegando vi que minha preta saiu do banheiro com uma toalha no corpo e outra enrolada no cabelo.

Eu: Escolhi sua roupa, amor. Vamos combinando. — disse me aproximando dela e dando-lhe um cheiro, sentindo o seu cheirinho de coco.

Luna: Você todos os dias me surpreende, amor. — disse me dando um beijo demorado. E o pau ficou como? Malucão, minha mulher aqui na minha frente de toalha.

A puxei mais para mim e tirei o nó que estava na sua toalha a deixando nua para mim. Ela olhou para mim com uma cara de safada e desceu os olhos até meu pau.

Luna: Já está duro, amor? — perguntou mordendo os lábios.

Eu: Você me deixa assim, preta. — disse, a segurando pelo pescoço. — Quando chegarmos do baile vou te comer até você não aguentar mais. — disse-lhe beijando e deixando vários tapas na sua bunda.

Luna: Tou ansiosa por isso, amor. — diz olhando nos meus olhos, consigo perceber o quando excitada ficou.

Eu: Você quer agora, amor? — perguntei juntando nossas testas.

Luna: Meu amor, eu com você quero sempre, mas assim não vamo no baile. — disse rindo. — Não vou aguentar depois.

Eu: Tudo bem, preta. Vamos vestir.

Nós vestimos e quando ela acabou de se arrumar eu fiquei a olhando, minha mulher estava perfeita, dentro daquele vestido, as curvas dela se destacavam mais do que o normal, o salto baixinho a deixando um pouco mais alta, o cabelo loiro cacheado batendo na bunda. Minha nossa senhora. O pai fica como, parceiro?

Caminhei até ao closet e tirei uma caixa com um cordão de ouro, que comprei para lhe oferecer. O pingente era uma arma. Queria que ela se sentisse sempre protegida por mim. Sei que ela vai reclamar porque gastei dinheiro com ela, mas menor, me dá um prazer ver o seu sorriso que eu não a quero ver triste por nada.

Cheguei ao quarto e vi que ela estava tirando uma foto ao espelho e eu me coloquei atrás dela, e segurei sua cintura.

Eu: Tira assim, amor. — disse olhando para ela, através do espelho.

Luna: Sim, amor. — tirou a foto e depois se virou para mim, encostando sua cabeça no seu peito. — Obrigada por me mostrar o amor verdadeiro. — Eu te amo, muito Apollo. — vi seus olhos lacrimejarem.

Eu: Eu te amo, muito mais minha psicóloga. — disse pegando seu rosto com as duas mãos. — Obrigado por não ter desistido de mim. — Eu te amo, muito mais, Luna. — disse a beijando.

Luna acompanhou o beijo e depois voltou a deitar sua cabeça no meu peito, e ficou assim por uns minutos. Quando ela ia sair eu a puxei e tirei a caixa de dentro do meu bolso.

Eu: Amor é pra você. Abre. — disse entregando a caixa e olhando nos seus olhos.

Luna: Obrigada amor. Você sabe que não precisa disso. — disse pegando a caixa e abrindo. — É lindo amor. — disse se aproximando mais e me abraçar deixando um selinho nos meus lábios. — Eu sei o que significa, amor. — disse sorrindo.

Eu: Aí sabe? — disse tentando parecer bravo.

Luna: Sei. — Você quer que me sinta sempre protegida por você. — disse olhando nos meus olhos.

Eu: Como você me conhece, minha mulher. — Te amo. — disse-lhe dando vários selinhos.

Luna: Te amo meu homem.

Coloquei o cordão nela e ela acabou de se arrumar e seguimos até a garagem. Abri a porta para ela e depois dei a volta entrando no meu lugar e dei ré com o carro em direção à quadra onde estava acontecendo o baile funk.

Estacionei o carro perto da quadra e descemos em direção ao baile funk. Todos os meses os donos do morro fazem o baile onde vem os chefes maiores e vários outros chefes. Chegando lá pedi pro Menor e D9 fazerem nossa contenção até ao camarote, quando avistei o Coringa e a Brenda. Fiquei logo em alerta, boa coisa não vieram fazer. Coringa tem anos que não pisa aqui no morro. E a Brenda só vinha com o Trovão. Os dois se juntaram e passado pouco tempo depois dela se ter separado do parceiro Trovão.

A Luna não gosta muito de vir muito no baile funk e eu respeito isso, então eu venho marcar presença e deixo Lobão no comando e vou para casa ter com minha preta. Neste tempo que estamos juntos ainda não tivemos nenhuma discussão, sempre nos sentamos e falamos e nos resolvemos. Nem parece que Luna tem apenas 25 anos, morô? A mina tem uma mente muito pra frente, até algumas meninas do morro, quando ela passa já a olham com respeito. Luna nunca teve nenhuma confusão aqui no morro, a não ser quando a Júlia que a ameaçou de morte. Mas ela com o seu brilho enorme, nem ligou e nem liga.

Sem Medo de Amar Where stories live. Discover now