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Luna ✨🏝️
1 semana depois...
Respirei fundo entrando em casa, tentava focar apenas no meu trabalhomas minha cabeça só queria saber do Coronel.
Fiquei pensando se ele aceitaria minha ajuda, já se passou 1 semana e ele não disse nada.
As consultas com a Helena estão cada dia melhores, já consigo ver a sua felicidade e isso deixa-me bastante orgulhosa do meu trabalho e dela.
Saí dos meus pensamentos quando recebi uma mensagem do Coronel dizendo para o encontrar no quiosque perto da praia. Fiquei pensando o que ele poderia querer e resolvi arriscar.
Tomei banho e vesti um conjunto moletom, peguei a chave do carro e dirigi até ao quiosque. (...)
Eu: Qual seu nome? — vi que ficou desconfiado, mas olhou para mim dando um meio sorriso.
Coronel: Apollo Castro, mas prefiro que me tratem por Coronel mesmo. — disse receoso.
Eu: Tudo bem, como você quiser. — Qual sua idade? — perguntei anotando tudo no meu celular.
Coronel: 34 anos, po. — disse levanto a mão a barba. — E você, quanto anos tem, preta?
Gostava de o ouvir me chamar de preta, era algo simples mas simbólico, visto que ele não é uma pessoa de dar muito carinho ou atenção a alguém que não seja sua família.
Eu: Tenho 25 anos. — disse sorrindo, vendo a cara de espanto dele. — Algum problema com minha idade? — perguntei com medo da sua resposta.
Coronel: Nada não, po. Não achei que você fosse novinha po. — riu me fazendo rir.
Eu: Entendi. — Qual seu nível de escolaridade?
Coronel: Tenho o 12 ano po. Meus pais sempre me incentivaram a estudar. — fiquei orgulhosa dele.
Eu: Você está se relacionando com alguém? — perguntei vendo ele me mexer na cadeira e notei o seu desconforto. — Não precisa responder, se não quiser. — disse tentando passar confiança para ele.
Coronel: Não. Não acredito muito no amor. — disse me fazendo pensar se devia ou não dizer o que sinto.
Eu: Tudo bem. — respondi acabando de anotar tudo no meu celular e vendo as horas.
Ficamos conversando sobre mais algumas coisase vi que seu olhar se intercalava entre eu e minha boca, mas não tomou atitude e eu também não.
Despedi-me dele com um abraço e um beijo na bochecha e segui para casa. (...)
Estava aguardando minha cliente chegar, quando ouço a porta bater e dou permissão para entrar.
Júlia: Amiga... — diz abrindo a porta e eu consegui ver o Coronel atrás.
Eu: Deixa amiga, está tudo bem. Consegue desmarcar a minha consulta de daqui a pouco para mais tarde? — perguntei, vendo o Coronel me encarando com os olhos vermelhos.
Júlia: Tá bom, qualquer coisa me chama. — diz saindo da minha sala.
Levantei me e tranquei a porta. Quando passei por ele, segurou o meu braço me colando ao seu corpo e olhando nos meus olhos.
Eu: Vo.... você está bem? — perguntei me deixando abalar pelo medo. — Você usou drogaCoronel?
Ele apenas olhou para mim, assentiu e saiu da sala. Deitei fora o ar que nem sabia que estava prendendo e me sentei na minha cadeira.
Porque que ele me procurou sobre o efeito de droga? Qual era seu plano? Estou confusa.
Caminhei até a recepção e pedi para a Júlia desmarcar a minha agenda de hoje. Não me estava sentindo bem e precisava ficar sozinha.
Júlia: Amiga, de certeza que vc está bem? — perguntou preocupada comigo.
Eu: Sim amiga, só preciso ficar sozinha. — respondi e sai da clínica.
Dei ré no meu carro, até uma praia mais afastada. Peguei o meu caderno e comecei a fazer anotação sobre o estado do Coronel. Não conseguia tirá-lo da minha cabeça. Ele precisa de ajuda mas não quer ser ajudado.
Fiquei pensando, até que me levantei e fui para casa. (...)
Tomei um banho relaxado, fiz hidratação no meu cabelo e decidi me inscrever na academia.
Fiz minha inscrição com uma PT incrível. Fui conhece la e logo fez meu plano de treino.
Caminhei satisfeita para casa e pensei em ir ver meu amigo Bernardo na VK.
Peguei meu celular e enviei uma mensagem pra ele.
On📲
Luna: Eai amigo, tem tempo para mim? 14h30 Trovão: Eai minha pequena, sabe que tenho sempre tempo pra você. 14h35
Off📲
Vesti um vestido colado verde tropa e umas adidas brancas e verdes, peguei minha mala, meu celular e sai em direção ao complexo da maré.
Chego lá e nem preciso baixar o vidro, os meninos deram logo sinal para entrar. Continuei com o carro até fechar ao estacionamento. Sai do carro e caminhei até á entrada da boca. Entrei e segui até á sala onde estava o Bernardo. (...)