FATALE • jjk X pjm •

Capítulo XL

Jimin

Eu não acredito que discutimos por causa de uma coisa tão patética.

Estou fazendo o possível e o impossível para tentar mantê-lo seguro e ele acha que estou controlando a vida dele como a megera da mãe dele fazia. Por isso que era melhor que ele não tivesse conhecimento sobre aquele plano, pois o lado sentimental dele e ploticamente correto iria interferir.

Não consigo compreender, se a marmota está disposta a fazer isso, não deveria ter impecilho algum. Até mesmo Jin poderia interferir, já que está sentimentalmente envolvido nisso, faria sentido ele agir negativamente para proteger o garoto. Eu teria que pensar numa forma de fazer Jungkook entender que aquele plano será excencial para nossa sobrevivência. Não posso e não vou aceitar perdê-lo novamente. Principalmente para o psicopata do Jaebum, não entendo essa cisma que ele tem com meus companheiros. Ou era comigo? Sério que é somente tesão reprimido?

Caminhei até a estante com bebidas que tinha no canto do cômodo e me servi de qualquer garrafa que peguei, só conseguia pensar numa forma de convencer Jungkook. Saquei um cigarro do bolso e me veio a mente que Jungkook teria mais um motivo para brigar comigo por eu ter voltado ao mal hábito de fumar. Porém, fodido, fodido e meio.

Me sentei na cadeira tentando pensar em alguma tática mas meus pensamentos foram interrompidos por um bater na porta. Joguei o cigarro fora rapidamente na esperança de ser meu menino para termos uma conversa pacífica mas quem entrou foi Hoseok. Revirei os olhos xingando baixo por ter jogado um cigarro fora sem necessidade e saquei outro voltando ao meu cigarro.

- O que você quer, Hoseok? Não vê que estou ocupado?

- Ocupado com o que ? Com essa porra dessa chupeta do capeta na boca ? Vai tomar no seu cu, Jimin! - ergui uma de minhas sobrancelhas querendo saber o que deu nele para falar dessa forma comigo, ele bateu a porta do escritório e se aproximou da mesa cruzando os braços- Que caralhos você fez pro neném descer daquele jeito ?

Repousei o copo com a bebida em cima da mesa e coloquei uma das mãos por cima de meus lábios o que não me impedia de falar. Queria saber que autoridade é essa que ele acha que tem pra se meter na minha vida conjugal.

- Hoseok, o que meu marido e eu fazemos ou discutimos não é da sua conta, e abaixa o seu tom pra falar comigo. Está achando o que? Que está falando com o Yoongi, se situa porra.

Ele me olhou com a feição mais irritada que já vi na vida, nunca vi Hoseok daquela forma. Ele deu a volta na mesa e segurou minha camisa com as duas mãos abaixo de minha garganta e me levantou na força até que estivesse na altura do seu rosto.

- Primeiro, que eu nunca levantaria a voz para a minha Lua, ele não merece isso. E segundo, é da minha conta a partir do momento que ele teve a porra de uma crise na cozinha e chegou ao ponto de precisar da marmota para acalmar ele! -me soltou jogando de volta na cadeira- Olha só Park Jimin, eu aguento você e essa sua ignorância e falta de noção a anos porque sou teu melhor amigo, mas o teu marido não tem que aguentar essa sua merda. -ele saiu andando mas antes de abrir a porta ele se virou e me viu levantar e falou- E nem adianta você querer fazer alguma coisa agora porque ele está ocupado.

Ele saiu pela porta batendo a mesma e eu permaneci no mesmo lugar sem entender que comportamento foi aquele. Eu nunca consegui tirar Hoseok tão do sério como ele está agora. Talvez o limite da linha tênue de merdas que eu faça não pode envolver Jungkook se não ele vira uma onça.

Meu menino teve uma crise? Nossa discussão o afetou de tal forma que isso ocorreu? Eu queria somente que ele entendesse a situação, não queria que ele ficasse perturbado dessa tal forma. Caminhei até a porta do escritório e sai rapidamente logo descendo as escadas, o procurei com os olhos por todos os cantos, como não o achei pensei no cantinho que ele me pediu pra colocar mesa e cadeira no meio da floresta e fui em direção a porta do quintal da cada. Mas assim que ia ultrapassá-la, um braço surgiu em minha frente fazendo com com que eu batesse nele e parasse de andar.