Caos completo ~ Klaus Mikaelson

Capítulo 46 "Epic love."

Olívia

"Amor épico."
Alguns dias depois - Paris.

Eu estava dormindo quando o telefone de Klaus tocou, fingi continuar dormindo e ouvi sua conversa.

- Seu pai está morto - a voz de Stefan me deixou em alerta.

- O que você disse? - Klaus falou, em um tom de voz baixo.

- Ah, desculpe. Não é o seu pai verdadeiro, ele está com a adaga no coração.

- Eu quero ver o corpo.

- Pode ver, ele está aqui te esperando.

- Se estiver mentindo, sua compulsão vai entregá-lo, Stefan, então jure com a sua vida.

- Eu juro.

- Eu quero falar com a Rebekah.

- Oi, Nick.

- Rebekah, que história é essa de que o Mikael teve um encontro trágico com uma adaga.

- É verdade. Ele finalmente saiu das nossas vidas.

- Estou indo para casa.

Quando ele desligou, eu estava sentada na cama, ele sorriu quando olhou para mim.

- Vamos voltar para casa, amor.

Engoli a saliva e balancei a cabeça tirando levantando da cama.

No carro, eu fiquei em silêncio, minha consciência batalhando contra si mesma.

Eu conheço meus irmãos, sei exatamente o tom que usam para mentir, Stefan pode estar sem humanidade, mas eu o conheço desde sempre e ele está aprontando alguma coisa.

Olho para Klaus, sabendo que qualquer coisa que eles estejam tramando vai ser contra ele e se eu contar vou estar traindo meus irmãos, mas se eu não contar algo pode acontecer com ele.

Sem pensar, toquei a mão dele que estava pronta para trocar a marcha do carro.

Ele me olhou e encontrou meus olhos então, eu percebi que nada me faria ficar contra ele.

É o Klaus, o amor da minha vida, meu amor épico e eu não deixaria que nada o machucasse, nem mesmo meus irmãos.

Tudo o que eu desejo é que eu não tenha que lutar contra meus irmãos para ficar com ele, porque eu percebi que se eu precisasse o faria.

- Klaus - minha consciência pesava - eu acho que tem alguma coisa errada, acho que Stefan pode estar mentindo e acho que estão planejando algo contra você.

Seus dedos se agarraram aos meus, ele beijou as costas da minha mão.

Ele não disse nada, talvez por ter lido em meus olhos que eu estava com medo do que teria que fazer quando chegássemos.

- O que é isso? - falei ao ver a casa cheia e ouvir o som alto que explodia em meus ouvidos.

- Viemos comemorar o enterro de Mikael, precisava fazer algo à altura.