Caos completo ~ Klaus Mikaelson

Capítulo 57 "The deal."

Olívia

"O acordo."
Algumas semanas depois - África do sul.

- Está tudo bem? - a mulher me olhou preocupada. Desliguei o celular, piscando ainda tentando processar o que acabei de ouvir.

- É que um amigo meu...ele morreu - murmurei, tentando engoli o nó que se formou em minha garganta - pode continuar o que estava falando? - ignorei o aperto em meu coração.

- Claro, sente-se - a mulher negra de cabelos raspados e roupas feitas com pele de animal, apontou para um tronco de árvore que servia de cadeira - o que está me pedindo é algo difícil.

- Mas não impossível? Consegue fazer um feitiço para me ajudar?

- O preço a se pagar será caro.

- Isso não será problema, me diga o valor.

- Dinheiro não conta aqui, Olívia Salvatore - ela falou séria - você é uma vampira, é contra a natureza que você se reproduza, os espíritos não irão gostar.

- Não me importo com a natureza ou espíritos de bruxas mortas, pago o preço que for, mato quem for, mas me diga se é possível.

- É possível, Olívia. Mas a criança que nascerá, irá se tornar um mal pior que até mesmo o homem por quem você é apaixonada.

- Como sabe do Klaus? - franzi a testa.

- Sou uma anciã, sei tudo sobre o grande mal que é o híbrido imortal.

- Então, está me dizendo que se eu tiver um filho com Klaus...

- As bruxas ficarão zangadas, a criança será a responsável por desfazer o equilíbrio que elas tanto lutam para manter.

Prendi a respiração, sem acreditar que pode ser real, sem acreditar que eu posso ter um filho.

- Eu posso ter um filho - sussurro em voz alta, tentando entender que é realmente real - é isso que está me dizendo?

- Sim, Olívia, você terá um filho, mas quero uma coisa em troca.

Klaus

Atualmente - Mystic Falls.

Bato meu corpo contra a parede, gritando de dor, tento alcançar a ferida aberta em minhas costas.

- Klaus! - a voz de Olívia me fez suspirar de alívio.

- Oceano - sussurrei, vendo quando ela se aproximou de mim.

- O que aconteceu com você? - ela correu até mim, seu toque conseguindo diminuir a minha dor, senti tanta falta disso.

- Silas me atacou - falei, sem forças e com a voz fraca - tem um pedaço da estaca do carvalho branco dentro de mim.

- O que?

- Precisa me ajudar, amor, tira isso de mim.

Franzi a testa ao ver um sorriso crescer em seus lábios, olhei em seus olhos e estranhei quando o profundo oceano que sempre amei, não me parecia familiar.

- Por mais que eu adorasse ver você morrer - seus dedos afundaram em minha bochecha - ainda não encontrou a cura para mim - gritou, furioso empurrei seu corpo.