Apricity [Larry stylinson]

✰ - 42: bem longe do Princess Park

No céu azul, encontro a calma e a tranquilidade que tanto anseio em meio ao caos do mundo.

∴━━━🎤━━━∴

O festival havia sido perfeito e nós mal percebemos o tempo passar, eu inclusive descobri que o Louis é um grande fã do Ed Sheeran e até me surpreendi quando ele começou a cantar as músicas e me puxou pra uma dança só nossa. E foi como se só nós estivessemos naquele lugar, como se nada mais importasse.

E sinceramente? pra mim nada além de Louis importava no momento

Eu realmente não estava me importando se caso alguém tivesse nos visto ou filmado, não estava me importando com a bronca que levaremos quando o dia amanhecesse – bronca essa que eu assumiria a culpa porque jamais deixaria Louis levar a culpa por algo que foi minha ideia – mas quando amanheceu nada aconteceu.

 Simplesmente nada. 

O dia seguiu como o planejado pela gestão: acordamos antes de todos e saimos pra realizar varias entrevistas em um curto espaço de tempo e depois daí mal tivemos pausa para ir ao banheiro. Me colocaram para sentar longe de Louis em grande parte dessas entrevistas e gritavam nos nossos ouvidos por um dispositivo eletrónico se caso eles achassem que estavamos nos olhando demais ou até conversando demais na frente das câmeras.

Minha cabeça estava doendo até agora por causa do grito que fomos obrigados a escutar diretamente no nosso ouvido por minha causa, e tudo porque eu achei que era uma boa ideia dar a Louis uma bebida que estavamos experimentando no programa 

Não gritaram tão alto, mas tinha sido o suficiente para assustar os cinco e fazer Louis encolher a mão que ele esticava na minha direção pra pegar o copo. Isso tudo porque ele ia tomar no mesmo copo que eu.

Eu não me importei tanto com isso, aos poucos eu já tava me acostumando com todas as proibições e toda a pressão que colocavam na gente. Isso já tava virando rotina pra mim. Mas para os meninos não, Zayn parecia puto. Mais estressado que o Louis, se me permite dizer.

Ele provavelmente já estava cansado de tudo isso, assim como eu.

— Onde vamos? — pergunto pela milésima vez desde que entramos no hotel depois das entrevistas, faltava só algumas horas pro show e nós realmente não podemos sair agora

— Chega de segredos, certo? — foi a resposta do Louis, vejo quando ele pega uma blusa minha na mala e se afasta pra perto da porta, dando uma olhada lá fora antes de estender a mão pra mim — Vamos, temos que sair pela saída de emergência. Nunca fica nenhum segurança lá.

Me levanto e seguro sua mão sentindo quando ele me puxa pra fora do quarto em direção do corredor escuro, descemos as escadas de emergência rapidamente e vamos na direção do carro de Paul – aparentemente, era por esse motivo que Louis enrolou tanto pra entregar a chave para Paul. – entro no banco do passageiro e ele se acomoda no do motorista, ligando o motor e saindo dali.