✰ - 18: Aquele que não sabe fazer café e Over Again

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Felicidade é como uma borboleta: quanto mais você tenta apanhá-la, mais ela se afasta de você

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Felicidade é como uma borboleta: quanto mais você tenta apanhá-la, mais ela se afasta de você. Mas se você dirigir sua atenção para outras coisas, ela virá e pousará suavemente no seu ombro. 

– Henry Thoreau
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Louis dormiu o caminho inteiro com a cabeça apoiada no meu ombro, eu até sentia meu braço meio dormente e se eu olhasse com atenção, veria até a mancha de baba ali. Mas eu não quis olhar pra realmente ver se tinha ou não.

Acho que a pior parte de ser um cantor é nunca ficar em só um lugar por muito tempo, eu queria ter passado mais tempo com a minha família mas a agenda apertada não permitia, não temos uma casa fixa, logo não teremos um lugar pra chamar de nosso. Vão ser somente noites e mais noites fazendo check in em vários hotéis diferentes espalhados pelo mundo.

Eu não estava reclamando, eu sou um filha da puta sortudo por ter conseguido entrar na One Direction, por ter feito amizades maravilhosas, mas eu não conseguia deixar de lado o sentimento amargo da saudade que sentia da minha família.

Era estranho acordar todos os dias e não sentir o cheirinho do café que Anne estava preparando, era estranho não ter uma Gemma descabelada e irritada correndo atrás de mim com uma escova quando começava a cantar de forma completamente desafinada e alto só pra irritá-la, era estranho não receber o beijo na testa que Robin me dava todos os dias antes de ir trabalhar.

Agora eu acordava sozinho e sozinho ficava, sem o cheirinho do café, sem as gritarias, sem o beijo. Só eu. Essa era a pior parte, eu não gostava tanto assim da minha companhia para tê-la só pra mim por horas.

Eu odiava estar sozinho

Odiava mais ainda me sentir sozinho.

Quando Paul estacionou na frente da casa dos Tomlinson, já devia ser quase dez da manhã, acordo Louis com dificuldade já que ele parecia estar preso em um sono pesado.

— Você acha que...— faço uma pausa assim que saímos e eu escuto o barulho do carro se afastando, Louis ao ver que eu tinha parado no meio do caminho também para e me encara confuso — Você acha que eles vão...sei lá.

Mesmo parecendo estar cansado, o rosto ainda um pouco vermelho e inchado pelo sono, o cabelo completamente bagunçado, ele sorriu tranquilo na minha direção.

— se eu acho que eles vão gostar de você? — adivinhou, sua voz mais lenta e rouca que o comum — eu tenho certeza, todo mundo gosta de você.

— Nem todo mundo.

— Mas eles sim. — revirou os olhos, tomando a mochila das minhas mãos, ele já carregava a mochila dele nas costas e agora segurava a minha pela alça. Se aproximou mais de mim e com a mão desocupada, procurou pela minha mão que estava escondida dentro do moletom. — Relaxa, Okay? 

Apricity [Larry stylinson]Where stories live. Discover now