✰ - 32: "Se eu não for atraente, ninguém vai me amar."

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Não adianta caminhar para lugar nenhum, é preciso saber para onde está indo

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Não adianta caminhar para lugar nenhum, é preciso saber para onde está indo.

– Marianna Moreno

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Era uma confusão enorme. Louis corria atrás de Niall por causa de um pacote de salgadinho que o loiro roubou de Louis enquanto Zayn aquecia sua voz para o ensaio em um canto afastado e Liam falava com alguém no telefone. Me engasguei com a balinha de coco que comia quando solto uma risada baixa assim que Louis tropeça nos próprios pés ao tentar pular em cima de Niall e acaba caindo de cara no chão.

— Você está bem? — pergunto, ainda rindo e tossindo ao mesmo tempo

Louis se senta no chão fazendo uma cara emburrada, estendo a mão desocupada na sua direção e o puxo para cima.

— Meninos, a gravação logo vai começar. — Johnny surge do nada, ao lado de Paul. Não Paul "O Segurança", mas Paul "O cara da coreografia".

Louis cruza seu braço no meu, fazendo biquinho enquanto me encarava. Desvio o olhar, com as bochechas coradas.

— Lembrem-se das regrinhas de vocês. — colocou as mãos na cintura, nos encarando. Por fim, dividiu o olhar entre mim e Louis — principalmente vocês.

Louis levanta as mãos em sinal de rendição e se afasta indo pra perto de Zayn, solto uma risada baixa, encarando nosso gerente de turnê

— Por trás das câmeras vocês fazem o que quiserem, mas lembrem-se, quando estiverem sendo filmados ou em público, precisam ser as pessoas que a modest querem que vocês sejam. — Todos nós ficamos quietos, afinal, não podíamos contestar absolutamente nada. Nem dar nossa opinião.

Nossa vida era controlada por eles, nossos relacionamentos, nosso tempo nas redes sociais, nossas falas, nossas roupas. Talvez a única coisa que temos o poder de escolher é se queremos comer ou não.

O clima pesou depois disso e Johnny pareceu perceber pois soltou uma risada sem graça, acenando para Paul e o brutamonte que segurava a câmera.

— Vamos lá meninos — Paul bateu palmas — Em seus lugares.

O chão estava marcado com fitas adesivas, onde deveríamos pisar, e andar durante o show que seria daqui há alguns dias.

Meu primeiro show.

— Um, dois, três, vai! — a música começou e nós também. Foram tentativas falhas? Sim. Nós riamos mais do que dançávamos? Sim também.

Apricity [Larry stylinson]Where stories live. Discover now