✰ - 44: Supernova

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Dedico esse capítulo especialmente a Kha! Amo-te amiga, obrigado por todo o apoio 🌷

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você me faz feliz mesmo quando a vida me faz triste"

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Queen tocava bem baixinho no celular de Louis enquanto o cheiro de açúcar queimado ainda pairava no ar, fazendo meu nariz penicar. Apesar de toda a bagunça, eu estava feliz por escuta-lo rir abertamente mesmo quando acabou esquecendo o fogo com o açúcar derretido ligado, sentado no balcão da pequena cozinha do hotel, eu admirava a forma que seus olhos quase sumiam toda vez que ele sorria genuinamente, admirava as ruguinhas ao redor dos seus olhos, seus lábios finos e a forma que ele sempre apoiava uma das mãos na barriga e jogava a cabeça pra trás preso numa gargalhada gostosa.

Louis era contagiante. Ele tinha um sorriso que fazia outras pessoas rirem, uma risada de "hahahas" que parecia contagiar todos ao seu redor. Não era atoa que eu acompanhava ele, rindo de algo que nem mesmo eu entendia direito.

A bala de coco havia dado certo e nós conseguimos fazer algumas que realmente ficaram boas, apesar dele ter esquecido o açúcar no fogo depois de finalizá-las.

— Você tem que admitir que ficou boa — ele ainda me olhava com expectativa depois das risadas — por favor, qual é!

— Ficaram boas, mas esse cheiro de queimado tá atrapalhando os meus sentidos. — dou risada, ouvindo ele rir novamente

— Que mentira! — ele se aproximou, mordendo um pedaço da balinha que estava nas minhas mãos — óia só, ficou uma delícia. Apesar desse treco ser doce pra caralho.

— Não fala assim da minha bala. — mordo o último pedaço, finalizando minha quinta balinha

— Seu beijo deve estar com gosto de coco, leite condensado e açúcar queimado. — ele riu quando me inclinei pra perto dele pra desferir um tapa fraco em seu ombro

— seu idiota.

Sinto quando ele se aproxima até estar entre minhas pernas e abraça minha cintura, de inclinando pra deixar um beijinho rápido na minha bochecha, logo em seguida, outro na minha testa.

— Sabe, eu tenho uma música. — comento, distraidamente

— Você escreveu? — me olha nos olhos e é impossível não me perder na imensidão do seu azul. Afirmo com a cabeça, quase que tímido — Alguma pra midnight memories?

— algumas sim, outra não. — acabo  soltando um suspiro baixo — pro álbum da banda, eu tô tentando fazer algumas. Mas só consigo escrever algo coerente quando tô sóbrio, e você sabe que é complicado ficar sóbrio.

Desvio o olhar com vergonha. Eu sentia vergonha porque aquilo era algo pra se envergonhar. Realmente não tava afim de ver a decepção brilhar nos olhos azuis do meu namorado, apesar que de toda vez que olho, eu só vejo a preocupação.

Apricity [Larry stylinson]Where stories live. Discover now