O GUARDIÃO - HIDEDUO

‧₊˚Capítulo 17⋆ ⛰️‧₊˚✩ ₊˚🪙⊹⭑

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➩No capitulo anterior▔▔▔▔▔▔▔▔
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-E agora, Já chegamos?-Jv perguntou cansado.

-Eu avisei!-Etoiles foi para cima do Jvnq, mas foi impedido pelo Pac.

-Calma! Não precisa disso.

-Ele está me estressando, mande ele calar a boca.

-Jv! Ainda não chegamos, estamos todos cansados, então por favor, dá pra ficar com A BOCA fechada?-Pac também estava estressado, ele não conseguia mais esconder.

-Já estou calado!-Ele tampou a boca.

-Ótimo, espero que eu não precise esquecer alguém no meio do caminho.
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Todos estavam exaustos, foi uma caminha longa, aproximadamente 3 horas e sem descanso já que faltava pouco para escurecer. Mas em compensação tinha vista para o mar.

—Serio? Um buraco no meio de uma montanha?—Jv reclamou, não achava nada seguro a base que eles iriam passar a morar por um tempo, muito menos um lugar higiênico.—Aqui é seguro?—Ele cutucou com uma vareta a pele de uma cobra.

—Eu não te obriguei a me seguir, se quiser pode ir embora.—Etoiles pegou a pele de cobra na mão e jogou fora, enquanto Jv observou com uma cara de nojo.

—Jv, lá fora é bem mais perigoso! Se algum tipo de animal de atacar? E se te confundirem com um pecador?— Pac falou preocupado, grande jovem, sempre se preocupando com as outras pessoas ao seu redor.

—Certo mamãe!— Jvnq brincou.—Mas não entro aqui até encontrarem a cobra que trocou de pele.

—Se você ajudar eu agradeço.—o francês já estava desistindo de ter deixado ele o seguir, se soubesse que ia ser assim, deixaria ele amarrado na carroagem.

—Eu? Colocar minhas mãos nesse lugar empoeirado? Não obrigado.

—Você não vai morrer se tocar em um pouco de poeira.—Pac levava um pedaço enorme de tronco de uma árvore.

—Como você...? Esquece!—Jv começou a ajudar.

Os homens ficaram com a parte mais pesada, enquanto as mulheres ficaram com a parte da limpeza. Assim que conferiram se tinha algum tipo de animal, sendo morto ou vivo, encontraram baratas, ratos e até mesmo a cobra que provavelmente esqueceu sua pele.

Reorganizaram tudo, os troncos para fazer de assento. Os pedaços de folhas de bananeira, o famoso colchão de sobrevivência. O fogão improvisado de pedras e varetas, a típica churrasqueira simples e fácil, pra quando esquece de levar uma nos pequenos roles de fim de semana.

Assim que terminaram de envolver pedaço de tecido em gravetos, esse que foi entregue pela jovem que retirou seu capuz, destacando seu cabelo loiro. A noite estava gélida, um ar estranhamente acolhedor, a tocha recém acendinda dava uma nova cara para a pequena caverna, que antes estremamente escura, agora iluminada e mais aquecida, tirando quase todo o ar frio que entrava pelo buraco da montanha.

—Estou exalto.—Jvnq deitou na sua "cama".

—Você fez praticamente nada, idiota.—O loiro falou.

—Fiz sim! Aliás quem é você pra falar assim comigo? Ao menos sabe quem eu sou?

—Vai começar de novo...-Etoiles cochichou pra si mesmo.

—Meu nome é Febatista e não, não sei quem é você.

—Sou jv, o príncipe!—Etoiles prestou atenção.—Eu posso mandar você ir preso por falar assim comigo!