Minha Dona Mafiosa

022

Acordo sobressaltada com o barulho estrondoso de explosão e tiros.

Cazzo

Muitos tiros.

Levanto depressa da cama vendo tudo escuro dentro do quarto, passo a mão debaixo do meu travesseiro pegando a minha arma, coloco um robe por cima da roupa de dormir caminho até a porta, antes que eu possa chegar, ela é abruptamente aberta por Marco que está descalço e sem camisa com uma metralhadora em punho enquanto foca no próprio rosto se identificando

— Que porra é essa ? —eu pergunto para ele que me oferece uma lanterna antes de sairmos andando em direção ao terceiro andar onde fica a sala de comando da casa onde estamos, pelo que parece seja lá quem for ainda não passsou do primeiro andar.

Ao entramos na sala de comando vejo, Nicolo e Ravenna mechendo freneticamente nas teclas do computador

— Qual a nossa situação agora ? — pergunto enquanto amarro meus cabelos com um elástico que Ravenna me entregou.

— Estamos sendo atacados pelo lado noroeste, pelo que vimos o portão está inteiro e o barulho que ouvimos foi da explosão em um dos pontos mortos do muro.....

— Esses figlios di puttana, pirla de minchia nao podiam simplesmente atacar pela porra da frente ou pelos fundos sei lá!? Tinham que fazer a porra de um buraco no stronzo do muro ? — eu falo enquanto abro um dos armários e pego uma Beretta M15 e uma submetralhadora M-9 APC enquanto Nicolo gargalha enquanto diz

— Sorry chefinha mas eu preferia que eles não tivessem atacado por nem um lado e que nós pudéssemos estar no nosso soninho de princesa isso sim..... Ah caralho !!!

Ravena grita e Nicolo se assusta com o barulho de uma explosão mais forte e a luz do terceiro andar onde estamos se apaga fazendo as telas dos manitores das cameras espalhadas pela propriedade ficarem sem sinal

— perdemos as imagens Donna....

-Marco, preciso que ligue o gerador bifásico, e Nicolo, religue os conectores. Deixe o terréo escuro mesmo, vamos ver se esses figlios di puttana tem visão noturna.... Quero saber onde estão todos os nossos

— É para já chefinha.... —Nicolo diz e Marco sai em direção a porta com a arma e a lanterna nas mãos indo em direção ao porão que fica no andar inferior, Ravenna me estende um ponto de comunicação que todos os meus soldados usam e eu o coloco e começo a dar ordens para os meus homens e obtenho suas localizações.

— Equipe 1 e 2, quais as suas posições? —pergunto e Otavio o chefe da equipe 2 responde

— Equipe 2 na escuta Senhora, estamos no térreo protegendo a entrada frontal que liga á ala do escritório, Afonso e os demais estão contendo os invasores pelo lado noroeste em que o muro foi aberto...

—Quantos dos nossos estão aí com você e quantos temos no total?

— Aqui comigo estão no maximo 13 Senhora, alguns estão feridos e ao todo contabilizamos um total de 40 soldados — porra, isso não pode estar acontecendo.

— Giusto,Molto bene , estou descendo para o segundo andar agora, eu consigo dar conta dos que estão aqui dentro, o térreo ficará escuro para dificultar um pouco, estamos em numero menor mas somos a porra dos Collalto e ninguem nesse caralho invade nossas propriedades e fica por isso mesmo....

— Devemos poupar alguém Signora ? — Ottavio pergunta

— Sim, precisamos de informações, então poupe quem você quiser, também protejam-se o quanto puderem, e seja lá quem inferno for, não permitam que se aproximem da entrada frontal....