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Tomo mais um gole do meu delicioso champagne enquanto analiso o cara a minha frente; Observo seus olhos tremularem e sei que o verme nojento está despertando.......

Seus olhos se abrem e como num passe de mágica ele lembra onde esta.
Ouço seus gemidos de dor e me delicio com cada um deles. Me levanto calmamente e vou em direção ao desgraçado que está suspenso no ar por correntes que esticam os membros superiores e inferiores dele; o rosto com alguns hematomas me fazem recordam os 5 minutos de felicidade que tive antes do fracote desmaiar.

-Ora ora, vejo que a donzela despertou..... - ouço os saltos finos da minha bota entrar em atrito com o piso do galpão. - Você me deixou muito frustrado com a sua performance Jef, para um homem como você eu esperava mais sabe, nosso relógio marcou 5 minutos e 37 segundos. Esse foi o tempo que você aguentou somente sendo suspenso. Mas você sabe como é, sou conhecida por gostar de me divertir com meus visitantes.....

Falo indo agora em direção a minha "mesa dei piaceri" ( mesa do prazer), vejo meu chicote de ossos polidos e sorrio ao ouvir o tilintar dos mesmos.

-Sabe Jef você foi um cara muito mau, e caras maus devem pagar por seus pecados...

Falo me posicionando bem atrás dele e levantando meu chicote lhe dou a primeira chicotada do dia, e logo em seguida ouço o seu pedido de socorro.

—Vamos lá, conte comigo ! Um.... não estou ouvido Jef, Um .... — eu o obrigo a falar e ele inicia a contagem.

—um, dois, três...... quatro..... cin....co, se..i....s, sete..... —ouço a voz falhando e os gemidos se sobressaindo. —treze, qua...tor.ze.......

Com meus braços já cansados eu largo o chicote e me aproximo do rosto dele notando seus olhos fechados e sorrio.

-Está doendo fofinho ? —pergunto e ele balança a cabeça gemendo. —Tudo bem, vou aliviar um pouco para você.

Chamo um dos soldados que estão na sala e com os baldes cheios de sal e vinagre puro peço que derramem nas costas do desgraçado

—Ahhhhh..... Vadia desgraçada...... Uhnnnn, oh meu deus, porra....... —Jef grita a plenos pulmões enquanto se contorce de dor

—Então você sabe chingar !? Ah querido do que me chamou ? Me chamou de vadia ? A Jef, eu aceito muita coisa mas ser chamada de vadia!? Ah não, isso não....

Falo já com sangue nos olhos enquanto pego um ferro marcador e vou em direção a ele. Com o ferro em brasas eu encosto o mesmo no peito do desgraçado que ousou me chamar de vadia. Ouço seus gritos de pavor, o cheiro da carne queimada me faz abri os olhos e observar as caretas de dor que o miserável a minha frente está fazendo.....

Ao retirar a chapa eu observo a obra de arte que ficou gravado no corpo dele

—Devo admitir, D, D, C, Donatella De Angelis Collalto, meu nome ficou lindo gravado em seu corpo, porém tenho contra você algumas coisinhas ruins.
Primeiro você enganou a minha "famiglia" , depois tentou vender as suas ragazze como se fossem uma mercadoria e por último teve a coragem de me chamar de Vadia....
O último desgraçado que ousou fazer isso já esta no quinto dos infernos, e com você não será diferente...

Falo pegando minha adaga preferida e me delicio com os sons emitidos por ele a cada novo golpe distribuido, cada pedaço de carne que pude arrancar dele foi como cortar um pedaço de bife.

Agora estou terminando a minha taça de bebida enquanto observo o belo trabalho que fiz. Alguns dedos, as orelhas, e alguns pedaços de carne estão espalhadas pela sala, minhas roupas e minha bota estão um pouco sujas de sangue mas quem liga para isso com o belo cenário á minha frente ?

Minha Dona MafiosaWhere stories live. Discover now