𝐌𝐒: 𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄 𝐄 𝐓𝐈𝐍𝐓𝐀 | ❝ Um quadro. Uma carta. Um segredo.❞
A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts foi fundada por volta de 993 D.C., e em tantos anos de história é de se imaginar que aquelas paredes foram marcadas pelos mais curios...
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❛Ah, Anthony, se você morrer lá embaixo eu divido o banheiro com você.❜ – Myrtle Que Geme.
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Millie sentiu seus olhos arregalaram, e percebeu a agitação ao seu lado, não de Tony, mas de Potter.
— Teremos que mandar todos os alunos para casa amanhã. — Continuou ela — Isto é o fim de Hogwarts. Dumbledore sempre disse...
A porta da sala de professores bateu outra vez. Por um momento delirante Millie teve certeza de que seria Dumbledore.
Mas era Lockhart e ele sorria.
— Lamento muito, cochilei, que foi que perdi?
Ele não pareceu notar que os outros professores o olhavam com uma expressão muito próxima ao ódio. O padrinho de Millie se adiantou.
— O homem de que precisávamos! Em pessoa! Um menino foi sequestrado pelo monstro, Lockhart. Levado para a Câmara Secreta. Chegou finalmente a sua vez.
Lockhart ficou lívido.
— Isto mesmo, Gilderoy — disse a Prof. Sprout. — Você não estava dizendo ainda ontem à noite que sempre soube onde era a entrada da Câmara Secreta?
— Eu... Bem, eu... — Gaguejou Lockhart
— É, você não me disse que tinha certeza do que havia dentro dela? — Falou o Prof. Flitwick
— D-disse? Não me lembro...
— Pois eu me lembro de você dizendo que lamentava não ter tido uma chance de enfrentar o monstro antes de Hagrid ser preso. — Continuou Snape — Você não disse que o caso todo foi mal conduzido e que deviam ter-lhe dado carta branca desde o começo?
Lockhart contemplou os rostos duros dos colegas à sua volta.
— Eu... Eu realmente nunca... Vocês devem ter entendido mal.
— Vamos deixar o problema em suas mãos, então, Gilderoy. — Disse a Profª. McGonagall. — Hoje à noite será uma ocasião excelente para resolvê-lo. Vamos providenciar para que todos estejam fora do seu caminho. Você terá oportunidade de cuidar do monstro sozinho. Enfim, terá carta branca.
Lockhart olhou desesperado para os lados, mas ninguém veio em seu socorro. Ele não parecia mais bonitão, nem de longe. Seu lábio tremia e na ausência do sorriso costumeiro, cheio de dentes, seu queixo parecia pequeno e fraco.
