║🎨 - 36. The Heir Of Slytherin

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036. o herdeiro
da slytherin 

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❛Vou me sentar aqui e apreciar você morrer, Harry Potter

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Vou me sentar aqui e apreciar você morrer, Harry Potter. Pode demorar à vontade. Não tenho pressa.
Tom Riddle.

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    Harry Potter continuou a andar, até que o som distante dos garotos deixados para trás batalhando para retirar as pedras silenciou. O túnel dava voltas e mais voltas. Cada nervo do corpo de Harry formigava desagradavelmente.

   Ele queria que o túnel terminasse, mas temia o que encontraria no fim. E então, ao dobrar mais uma curva, se deparou com uma parede sólida à sua frente em que havia duas cobras entrelaçadas talhadas em pedra, os olhos engastados com duas enormes esmeraldas brilhantes.

   O garoto se aproximou, a garganta seca. Não havia necessidade de fingir que essas cobras de pedra eram reais; seus olhos pareciam estranhamente vivos.

  Ele adivinhou o que precisava fazer. Pigarreou e os olhos de esmeralda pareceram piscar.

— "Abram" — Disse num sibilo grave e fraco

  As cobras se separaram e as paredes se afastaram, as duas metades deslizaram suavemente, desaparecendo de vista, e Harry, tremendo dos pés à cabeça, entrou.

   Estava parado no fim de uma câmara muito comprida e mal iluminada. Altas colunas de pedra entrelaçadas com cobras em relevo sustentavam um teto que se perdia na escuridão, projetando longas sombras negras na luz estranha e esverdeada que iluminava o lugar.

  O coração batendo muito depressa, Harry ficou escutando o silêncio hostil. Será que o basilisco estaria à espreita num canto sombrio, atrás de uma coluna? E onde estaria Mason?

  Harry não era amigo do garoto da Slytherin, tinha pouca ou quase nenhuma afeição pelos membros daquela casa, mas achava Mason diferente, embora nunca tivessem se falado, tinha algo a mais naquele garoto quieto, que constantemente usava preto, e Harry não deixaria de salvá-lo só porque eles mal se conheciam.

   Ele então puxou a varinha e avançou por entre as colunas serpentinas. Cada passo cauteloso ecoava alto nas paredes sombreadas. Manteve os olhos semicerrados, pronto para fechá-los depressa ao menor sinal de movimento. As órbitas ocas das cobras de pedra pareciam segui-lo. Mais de uma vez, com um aperto no estômago, ele pensou ter surpreendido uma delas se mexendo.

  Então, quando emparelhou com o último par de colunas, uma estátua alta como a própria Câmara apareceu contra a parede do fundo.

  Harry teve que esticar o pescoço para ver o rosto gigantesco lá no alto. Era antigo e simiesco, com uma barba longa e rala que caía quase até a barra das vestes esvoaçantes de um bruxo de pedra, onde havia dois pés cinzentos enormes apoiados no chão liso da Câmara. E entre os pés, de bruços, jazia um pequeno vulto de cabelos negros que chegavam quase ao ombro, as vestes igualmente pretas.

𝐌𝐒: 𝐒𝐀𝐍𝐆𝐔𝐄 𝐄 𝐓𝐈𝐍𝐓𝐀Where stories live. Discover now