134 - Menino.

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– Oi. Posso sentar aqui?

– Pode... – Porcelana olhou para cima e percebeu que era o menino que tinha encontrado no laboratório de pesquisas.

– Te chamam de Porcelana, né? – perguntou ele.

– Sim, é.

– Me chamam de Livreto. – ele sorriu. – Sim, é um nome bem esquisito.

– Por que teu nome é esse?

– Porque eu gosto muito de ler. E sou baixinho, também. – seu sorriso ficou amarelo. – Ei! Vai ficar no Laboratório?

– Sim, vou. Minha mãe deixou eu ir.

– Que bom! Vai vir hoje?

– Uhum.

– Vai procurar sobre o que?

– Sobre... um homem importante. Eu não sei o nome dele.

– Wittgen é feita de homens importantes. Vai ser difícil achar um desse jeito.

– É...

– Sabe alguma característica dele? Tipo física?

– Só sei que ele tem olhos azuis.

– Está procurando um parente? – seus olhos se encheram de curiosidade. – Tipo, você tem olhos azuis e tal...

– É, é um parente sim...

– Que legal! Você é parente de alguém de Wittgen! Deve ser super inteligente!

– Ah, que isso... eu só estou procurando saber o nome dele.

– Eu vou te ajudar! Digo... se você quiser, né.

– Não precisa.

– Tudo bem então. Foi bom falar com você, Porcelana! – ele se levantou. – Até mais tarde!

– Até.

O menino foi andando. Porcelana o acompanhou indo embora. Então percebeu que esquecera de pergunta o que é que ele estava procurando.


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