Capítulo 21

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— Anna, o que é isso? — pergunta Elsa, confusa.

— É uma festa, não deu pra perceber? — responde Anna, com um sorriso irônico.

— Anna, mas que festa, Anna? O que tem pra comemorar? Não aconteceu nada. Para quê uma festa? — insiste Elsa, ainda confusa.

— Para que servem as festas, se não forem feitas para comemorar? — retruca Anna, sorrindo.

— Anna, não temos o que comemorar! — diz Elsa, frustrada.

Anna sorriu para Kristoff, Olaf e Sven, que reagiram com gargalhadas bem altas. Ela balançou a cabeça, ironicamente negando.

— É claro que tem, Elsa! — diz Anna, entusiasmada.

— O quê? — Elsa pergunta séria, cruzando os braços.

— Seu namoro com Jack — revela Anna.

Elsa se admira. Logo responde:

— Anna, não temos por que comemorar isso!

Todos falaram juntos:

— É claro que temos que comemorar!

Elsa arregala os olhos, sorri e se dá por vencida.

— Então, já que todos insistem... Vamos comemorar! — concorda Elsa, finalmente.

Jack dá um beijo em Elsa.

— Eu vou chamar Rapunzel e José — anuncia Elsa, animada.

— Vou imediatamente pedir para algum marinheiro ir buscá-la — disse Anna, prontamente.

— Rapunzel? — indaga Jack, espantado.

— Sim, Jack, a Rapunzel. Ela é prima de Elsa e minha também — diz Anna, esclarecendo.

— É verdade, não poderíamos deixar de chamá-la para comemorar conosco — complementa Elsa, concordando.

Jack, então, pegou seu cajado e foi para o jardim em silêncio.

Elsa o viu saindo para fora do castelo e foi falar com ele.

— Jack, o que houve? — pergunta Elsa, preocupada.

— Nada, minha rainha. Não é nada — responde Jack, tentando disfarçar.

— Jack, você não é de ficar assim triste. Algo aconteceu. Me conta, não esconda porque eu te conheço — insiste Elsa, preocupada.

— Elsa, deixa isso de lado — tenta Jack, esquivando-se.

— Jack, você confia em mim? — Elsa insiste.

— Claro que sim, meu amor. É claro! — afirma Jack.

— E por que você não me diz o que houve? — pressiona Elsa.

— Ok, você ganhou, eu falo — cede Jack, finalmente.

— Pode dizer, amor — incentiva Elsa.

— Rapunzel é mais velha que você, certo? — começa Jack.

— Sim, ela é — confirma Elsa.

— Quando você era criança, Rapunzel era trancada naquela torre. Nesse tempo, eu cheguei a... — Jack hesita.

— Chegou aonde? — pressiona Elsa.

— Eu cheguei a namorar com ela. Eu a achava perfeita e sentia pena dela estar ali, sozinha — revela Jack.

— Mas isso não tem problema, Jack. Me diz, qual o problema dela vir aqui? — questiona Elsa, tentando entender.

— Ela pode achar estranho: um ex-namorado dela com sua prima! Uma loucura — explica Jack, preocupado.

— Talvez, Jack, mas isso é irrelevante — minimiza Elsa.

— Elsa, eu já namorei com Punzel, mas... — começa Jack.

— Mas? — Elsa encoraja-o a continuar.

— Eu realmente só amo você. E sempre te amei — declara Jack, sinceramente.

— Eu também amo você, Jack — Elsa responde, sorrindo.

Jack dá um selinho rápido em Elsa.

— Jack, me desculpe. Não posso e não conseguiria me perdoar se não a chamasse — diz Elsa, honestamente.

— Eu entendo, Elsa. Convide-a — concorda Jack, generosamente.

— Sério, Jack? — Elsa se surpreende com a compreensão dele.

— Sim, teremos que aprender a conviver com o passado, com o presente e com o futuro. Seja ao lado de quem for — reflete Jack, filosoficamente.

Logo após, entram para o castelo.

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