Fome, Fome, Fome.
Preguiça, preguiça, preguiça.
E agora? Talvez acorda Eric. Mas ele está machucado.
Arrg.
Virei um pouco na cama, mas foi o suficiente para cair de cara no chão.
— Ai! - Gemi de dor. Só depois de uns dez minutos decidir levantar e descer. A fome venceu a preguiça.
Quando estava no último degrau, a coisa desagradável decidiu me incomodar.
— Feliz com toda a glória? - Susan perguntou fazendo cara feia.
— Está com fome? - Falei mudando de assunto.
— Não. - Disse confusa. — Vai fazer comida pra mim, empregada? - Deu seu sorriso cínico.
—Primeiro: Quem faz cara feia pra mim é fome. Segundo: Já que você não está com fome, pode dar licença? Há pessoa que precisa comer. Aliás, não sou empregada, sou uma bora Luna e se alguém estivesse com fome, iria cozinhar sim. - Falei tranquila e com um sorriso falso no rosto.
— Claro. - Ela disse e antes que eu pudesse passar ela me parou: —Você está feliz?
—Querida, se eu estiver feliz ou não, você nunca vai saber, porque para você vou estar sempre com um sorriso no rosto. - Falei sorrindo para demonstrar meu ponto. Eu nunca fui de dar piadinhas nos outros ou ser rude. Mas acho que como foi um caso de necessidade, eu adquiri esse dom.
— Não importa, feliz ou não, você não vai ficar aqui por muito tempo. - Sorriu. Seu sorriso era bonito, mas chato de ver. Mais chato ainda quando se notava pelo sorriso a inveja.
— Amor, assim como sua inveja bate e volta. Eu posso até sair, mas eu vou voltar. - E sem que ela pudesse dizer mais alguma coisa eu entrei na cozinha, deixando do lado de fora um Susan vermelha de raiva. Mentalmente eu estava: Explode, Explode, Explode. Realmente não faria falta.
█-
Hmm, delícia de nutella e morango meu Deus.
Inicialmente eu tinha pegado um pão, então eu vi a nutella. Ótima combinação.
Comi dois pães com nutella. Quando terminei fui guardar as coisas e ai vi na geladeira um potinho cheio morango. Já estava cheia, mas gente era nutella com morango. Difícil resistir.
—O que você está fazendo ai? - Merda, merda, merda. Deixei cair o pote de nutella.
Não.
Meu Deus.
Que triste.
—Estava, comendo. - Virei para Eric, chateada.
—Desculpe. - Riu.
—Limpe. - Falei grossa.
—Não. - Franziu a testa para meu comando.
—Ah é ? - Falei enquanto procurava chantagens para fazer.
—É. - Falou agora segurando o riso.
—Então vai dormir sozinho. - Ele ficou sério, mas antes que pudesse reclamar sai em passos rápidos em direção a sala.
Sentei no sofá e fiquei escutando seus passos virem em minha direção, até que parou.
—Você deixa ela falar assim com você? - Ouvi um sussurro.
—Sim eu deixo. Algum problema? - Eric também sussurrou.
—Você é o Alfa. - Susan respondeu irritada.
—Sim eu sou o Alfa, e eu deixo a minha companheira, falar desse jeito comigo. Mas isso não significa que você também pode. - Ele rosnou baixinho.
—Você é frac... - Antes que ela pudesse terminar eu ouvi um baque alto, então fiz-me correr em direção ao som.
Quando cheguei la Eric tinha Susan no chão enquanto apertava seu pescoço.
—A partir de agora, você não faz mais parte dessa matilha. - Ele alongou suas garras e cortou o braço dela. —Porque no momento que você começa a duvidar do seu Alfa e da sua Luna, você não é mais digna de estar aqui. - Ele rosnou para ela que estava vermelha e tinha lágrimas descendo pelo seu rosto. Nesse momento já tinha um monte de gente observando a cena.
Andei até Eric e o puxei levemente para que ele saísse de cima dela. Eu deixaria ela sofrer mil vezes, antes de ser morta.
—Mas alguém aqui duvida da minha autoridade? - Eric rosnou alto, e como reflexo todos tinha suas cabeças baixas. — Ótimo, Susan... Quer que eu te apresente a porta por acaso? - Falou debochado. Ele estava realmente irritado. Assim que Susan saiu pela porta, todos voltaram ao que estavam fazendo. E eu me senti finalmente relaxar.
Acabou o inferno, palmas.
— Eu vou subir. - Eric disse e virou-se para olhar para mim. — Tenho que assinar uns papeis.
—Tudo bem. - Ele me beijou. — Vou comer morango com leite condensado. - Brinquei tentando aliviar o clima.
—Vou pedir para Daniel comprar nutella pra você. - Disse rindo e me dando um beijo na testa.—Eu amo você.
— Eu também me amo. - Gargalhei para a careta que ele fez. — Também amo você, bobo. - Beijei seu nariz.
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Editado;
BẠN ĐANG ĐỌC
Meu Querido Companheiro
Người sóiAcordei sentindo um cheiro distante e suave, madeira molhada e chocolate, era tão perfeito que me levantei a força da cama para ir atrás do mesmo, não importa o que fosse, queria sentir mais. A cada passo que dava adentrava mais a floresta e sentia...