CAPÍTULO 14 - ALGUNS QUADROS

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Ao ver Nicolas acorrentado e amordaçado no chão, meu corpo inteiro ficou tenso devido ao susto e à confusão que aquela cena provocou em mim. O meu peito se encheu de uma mistura de medo, raiva e tristeza.

—Espera! Vamos fazer um acordo! —Menti.

—Como soube onde estávamos? Quem são estes? De onde vieram?

—Vejo que não está bem! —Tentei distraí-lo.

—Por algum motivo ainda estou bem vivo e desta vez não excitarei em matá-lo.

—Desta vez vou me certificar de que você esteja morto! —Ameacei.

—Não se mexa! —Ouvi uma voz feminina atrás de mim. Olhei para trás e vi uma mulher ruiva e elegante com a arma apontada para a cabeça da Índia.

—Sara. Você demorou! —Brigou John.

—Abaixa a arma! —Olhei para Nicolas e ele balançou a cabeça.

—Quem é você? —Perguntei.

—Mandei abaixar! —Ela gritou quase atirando na índia.

—Tudo bem, tudo bem, calma, não faça nada.

—Victória! Mata está vadia! —Pediu Brenda.

—Cale-se!

—Já estou morta. —Brenda continuou.

—Não, ainda não. —Respondi colocando a arma no chão.

—Tudo bem. Agora solta ela. Sei que quer o livro e estou disposta a ajudar. —Solicitei a sara.

—Eu tenho uma ideia melhor! —A ruiva apontou sua arma em minha direção e puxou o gatilho sem hesitar. A bala penetrou minha pele com um estampido agudo, enviando uma onda de dor ardente pela minha perna. Soltei um grito de agonia enquanto minha perna cedia, fazendo-me cair no chão. O veneno presente na bala começou a se espalhar rapidamente pelo meu corpo, corroendo cada célula e me deixando sem ar. Minha visão ficou turva enquanto sentia minha força abandonando-me, meu corpo se curvando sob o peso do veneno. Depois do tiro a índia se revoltou e tentou tirar a arma das mãos da mulher.

—Sara mate-a! —Ouvi John pedir. Elas continuaram lutando até que a arma caiu ao chão, consegui ver com minha visão turvada, tentei alcançar com minhas mãos, mas John a chutou para longe.

—John! Atire! —Pediu Sara tentando segurar Brenda que lutava incansavelmente.

—John! Atire!

—Eu não consigo! Não se mexa!

—John!

—Vocês já perderam Sara! —Ethan chegou apontando sua arma. Sara parou de lutar com a inimiga.

—Não se mexa! —John apontou a arma para índia e Sara começou a rir achando graça na coragem de Ethan.

—Você é ridículo! É um covarde!

—Não me escondo atrás de um exército. Eu luto.

—Vamos! Atire! Mostre sua coragem! Você não é um príncipe? —Ethan atirou no estômago de Sara, ela tocou na ferida ainda desacreditando, depois caiu ajoelhada ao chão sendo tomada pela dor.

—Não, eu não sou! —Ethan respondeu e a índia chutou o rosto de Sara fazendo-a tombar inteiramente ao chão. Brenda pensou em pegar a arma de Sara, mas Ethan a impediu.

—Não! —Fiquei assustada e apreensiva acreditando que poderia ser um golpe.

—Está morte é minha! —Completou Ethan, fiquei aliviada por ele ainda estar ao nosso lado, ele se aproximou de John enquanto Brenda injetou o soro no meu organismo.

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