CAPÍTULO 25 - A NOVA ORDEM

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Enquanto o caos se desenrolava ao nosso redor, eu encarava Alice e Beatriz dentro da Ferrari reluzente. Era um contraste impressionante: o cenário caótico e destruído contrastando com o interior impecável e luxuoso do carro.

—Sabe onde a tribo está? —Ethan perguntou.

—Sim, venham! —Me direcionei ao carro junto com Ethan e Yanne.

O carro era luxuoso e confortável, mas as ruas estavam desoladas e as lojas estavam saqueadas. A sensação de caos e destruição tomava conta do lugar, e o ar estava carregado com o cheiro de fumaça e sangue. Enquanto andávamos, eu podia sentir a tensão no ar, sabendo que estávamos em perigo constante. Enquanto ela dirigia, eu olhava pela janela, vendo a cidade desmoronando à nossa volta. Ethan se aproximou do painel do carro e começou a explorar os botões e as configurações do sistema de som. Ele ficou impressionado com a qualidade dos alto-falantes e a potência do amplificador. Depois de alguns segundos, ele selecionou uma música animada e aumentou o volume. O som preencheu todo o carro com batidas pulsantes e melodias vibrantes. A música que tocava era da cantora Britney Spears "Till the World Ends".

—Me fale sobre a tribo, como chegaram aqui? —Perguntei a Beatriz.

—Depois do ataque nos juntamos a tribo, eu, Raika e Yan.

—E os outros? —Perguntei, a garota continuou em silencio então notei que havíamos perdido a guerra. Segurei firme o choro.

—Meu irmão está bem? —Yanne perguntou.

—Sim, estão todos bem. Jade também está ao nosso lado junto com sua irmã Estela e o Bryan.

—Para onde estamos indo? —Ethan perguntou.

—Para o centro, o lugar onde clãs de todo o mundo está reunido para decidir o futuro da nação. —Beatriz explicou sem entregar detalhes e aumentou a música. Decidi não insistir nas perguntas.

Organização das Nações Unidas, 02 de julho de 2020, 04:05 AM.

Em menos de vinte minutos chegamos na Sede da Organização das Nações Unidas, saímos do carro e fomos revistados por alguns guardas que estavam ali na frente.

—Beatriz? —Questionei brigando com ela.

—Confie em mim. Venham! —Ao passarmos pela porta da ONU, ficamos admirados com a grandiosidade do prédio e a beleza das esculturas que o cercavam. Uma delas chamou particularmente a nossa atenção: duas esferas, uma dentro da outra, banhadas em um dourado brilhante. Contudo, nossa guia Beatriz, nos apressou e logo estávamos em uma praça, rodeada por outras obras de arte e exposições que infelizmente não tivemos tempo para apreciar. Seguimos em frente, adentrando o saguão principal, onde estavam expostos os retratos dos ex-presidentes e a loja oficial, que oferecia uma variedade de produtos licenciados pela ONU, como cartões postais e souvenirs. A decoração do local era opulenta e tudo parecia banhado em ouro. Finalmente, chegamos ao Salão da Assembleia Geral, um dos seis principais órgãos da ONU, com capacidade para acomodar mais de mil e quinhentas pessoas, mas que naquele momento dispunha somente de cinco mesas para possíveis reuniões. O ambiente estava fresco e bem iluminado, com uma atmosfera de grandiosidade que nos deixou impressionados. A rainha estava no meio do salão acompanhada com alguns guardas e cinco homens, um de barba grande e pele clara, três negros e um ruivo aparentemente mais velho. Aproximei-me, um dos homens negros estava dizendo algo, mas não pude traduzir sua língua, havia um guarda que estava explicando a Sara tudo o que o homem dizia.

—Onde está a tribo? —Aproximei e interrompi a reunião.

—Victória! Quero que conheçam os cinco líderes, um de cada continente, estes homens salvaram vidas e agora eles se juntarão ao nosso governo. —Ela explicou confiante.

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