Capítulo 10 | Confronto

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Bem, não costumo colocar notas, mas preciso pontuar algumas coisas antes de vocês lerem esse capítulo.

1. A música acima é Colisão na versão da Aline Brasil, achei que casou muito bem com o capítulo. Ia ser uma do Oficina G3, mas essa deu super certo.

2. O que for falado aqui nesse capítulo tem base bíblica, as referências estão descritas no rodapé. Coloquei nas versões que achei que mais casavam com o contexto das falas (Apesar de a maioria ser na KJA, mas é porque amo essa versão), mas você pode pegar na sua bíblia mesmo. Inclusive, te encorajo a ler com a bíblia no lao porque não quero nada que discorde da palavra de Deus. Dei meu melhor pra deixar todas as referências bem explicadinhas e colocadas. Uma ou outra pode ter passado, mas faz parte.

3. Você pode falar: mas poxa, ele tem dezesseis/dezessete anos, não tem essa maturidade. Bem, eu que escrevi os coisos tenho 17 kkk, e quando escrevi o livro eu tinha 15 (agr só dei uma melhorada e coloquei mais coisas que aprendi, além das referências). A gente tem que se lembrar que nunca é em questão de idade, mas do tanto que a pessoa se deixa ser usada pelo Espírito Santo. Ps.: se você quiser crescer mais eu te recomendo o curso bíblico Rhema, acho que tem em todo Brasil. Não sou da igreja deles, mas o curso é aberto a todas denominações, inclusive católicos ;). 

Eu olhava para o relógio inúmeras vezes e encarava a porta na expectativa de que ele chegasse e não demorasse muito e, acima de tudo, não notasse quão nervosa estava

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Eu olhava para o relógio inúmeras vezes e encarava a porta na expectativa de que ele chegasse e não demorasse muito e, acima de tudo, não notasse quão nervosa estava. Um diálogo de mim comigo mesma teve início e brigava comigo por estar tão nervosa, ao mesmo tempo que eu estava dizendo que isso era normal ainda mais por conta de meu pai não ser muito tranquilo que essa situação. Respirei e tentei me acalmar – concluindo que eu precisava de um psicólogo definitivamente. Tudo só se acalmou de fato quando ouvi a campainha e fui atende-lo, nervosa.

— Oi John! — falo tentando forçar naturalidade.

— Você tá tensa, em!? — disse quebrando meu gelo.

— Tá tão evidente assim? Quer dizer! Estou? — falei confusa, arrancando de seus lábios o mais belo sorriso.

— Tá bem evidente sim. Mas fica tranquila, estamos entre amigos. — falou, tirando um peso das minhas costas.

— Nossa! Valeu, valeu mesmo!

— Até parece que tá a fim de mim.

Eu não podia concordar e nem concordar com o que ele dizia, por duas razões: eu mesma não sabia se era verdade e também seria muito constrangedor falar aquilo diretamente.

— Óbvio que não, convencido!

Comecei a me condenar, porque pelo que diziam a negação era o primeiro sinal de culpa. Eu tentava impedir que ele fizesse leitura corporal ou qualquer coisa relacionada, já que eu era péssima em disfarçar – isso se tornava mais evidente a cada dia, o que era triste.

Aprendendo a Crer (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora