Prólogo

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Maturidade é uma coisa que se adquire com a experiência e envolve sempre a saída da zona de conforto, porém, deixar de pensar na caixinha pode ser um processo doloroso e exigir sacrifícios. O crescimento, em certas áreas da vida, não passa de uma escolha que deve ser tomada, não fácil, mas que no final gera um resultado proveitoso.

Quando um jovem passa pela etapa de maturação, na puberdade, se sente um estranho no próprio corpo. Os músculos e ossos repuxando, a voz que vai do grave ao agudo em segundos e impulsos hormonais quase que incontroláveis. Entretanto, todos esses são sinais que antecipam o crescimento e a transição da infância para a fase adulta, mas todo desconforto de ter que passar por todas essas mudanças, no fim resulta em um corpo maduro e mais preparado para os novos desafios. De fato pode não ser muito agradável à princípio e não se entender completamente o motivo de todos esses processos, mas o fim das coisas é melhor que seu começo (Ec 7:8)

Assim como na vida física, na vida espiritual também existe uma sujeição a processos, muito mais rigorosos e exigentes, mas que resultam em coisas ainda mais recompensadoras e profundas. No calor da emoção não se entende as coisas e o motivo delas, parece tudo desesperador e uma série de fatos incompreensíveis, mas depois que a poeira baixa e se pode ver tudo como um mero espectador, se contempla a obra perfeita e bem encaixada de Deus.

Com dezesseis anos tudo que eu queria era aproveitar a vida sem impedimentos, mas ser filha de um pastor me colocava em uma situação de ser o que esperavam que eu fosse, ter uma postura correta. Não que eu quisesse sair e conhecer tudo que a vida tinha a me oferecer, mas tinham muitas coisas que meu pai passava que eu não tinha curiosidade e tampouco coragem para conhecer. Eu queria ser motivo de orgulho dele, mas mentalmente eu era tão criança quanto dez anos antes, imatura com respeito a tudo e não fazia nada para mudar isso.

Demorou dezesseis anos para eu entender que as coisas eram muito mais do que nossos olhos podem ver, dezesseis anos para eu começar a enxergar que tudo não estava e não podia estar sob meu controle, dezesseis anos para ver que a vida não era um conto de fadas e que tudo é tomado por esforço, inclusive o Reino¹.

Demorou dezesseis anos para eu entender que as coisas eram muito mais do que nossos olhos podem ver, dezesseis anos para eu começar a enxergar que tudo não estava e não podia estar sob meu controle, dezesseis anos para ver que a vida não era um co...

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Aprendendo a Crer (Revisão)Where stories live. Discover now